Maju Cotrim
A Senadora Dorinha, coordenadora da bancada federal, acompanhou o governador em visita ao HGP e falou sobre articulação de recursos para a obra do novo hospital.
“Na verdade a bancada federal, até por obrigação, nós colocamos 50 % das nossas emendas, e o volume de emendas hoje é bastante significativo, para a saúde. O que nós precisamos, eu acho que, mais do que ficar centralizando um jogando a responsabilidade do outro, que não é o caso, o SUS é muito bem estruturado, não é o caminho fechar a regulação, e não é um papel que diz que tem que receber todo mundo, que vai resolver o problema do cidadão. A gente precisa construir, cada um assumir sua responsabilidade. Eu mesmo tenho um caso de um recurso de uma UPA que eu coloquei, que está disponível há mais de 2, 3 anos e não foi realizado, que não foi construído para uma região aqui no Jardim Vitória”, citou.
Ela falou ainda: “Tem disposição, hoje eu estou acompanhando a Universidade Federal do Tocantins, que quer construir o seu ambulatório. Nós temos disposição de colocar os recursos para a construção desse ambulatório. Fui informada pelo reitor que eles estão recebendo duas ou três UPAs transferidas pelo município. Se esse for o caminho, não tem problema, mas precisa fazer um planejamento macro, porque na desorganização, quem paga é o povo. Definindo isso, eu não tenho nenhuma dúvida que todos os parlamentares da bancada federal aportarão recursos”, citou.
“Como esse ano nós fechamos o teto inicial da saúde para o Estado, R$ 86 milhões. A bancada colocou vários parlamentares, cumpriu o teto. Estamos passando recursos para os municípios. Vários municípios pequenos têm hospitais que estão fazendo a sua parte dentro do sistema de saúde. Eu vi aqui gente simplesmente ralada, que na verdade poderia ter sido acompanhada em uma outra estrutura. Então agora acho que é um momento de construção de um planejamento integrado. O que depender da bancada, conte com a bancada. Nós vamos colocar recursos, vamos ajudar a Universidade Federal para o seu hospital. Estamos colocando no hospital de Araguaína, que é hoje da Universidade. O Hospital do Amor é outro exemplo. Nós colocamos muitos recursos. Então sim, a gente está aberto para demanda. Agora, um planejamento integrado precisa ser feito”, pontuou.
A senadora disse ainda: “Não é o caso de ficar naquela brincadeira de escravo de jó passar o problema da batata quente para outro. Quem paga é o povo e a gente tem a obrigação de trabalhar integrado”, disse.