Dimas explicou ainda que, logo que assumiu a Prefeitura, enfrentou uma grave onda de violência e não ficou de braços cruzados. “Determinei o fim da venda de bebidas alcoólicas em espaços públicos da Prefeitura, como o mercado e praças. E por um período determinei o fechamento de bares mais cedo”, disse.
Com essas atitudes, a violência diminuiu, mas, com a crise do Governo do Estado e a falta de investimento em policiamento e equipamentos, voltou mais intensa. “Faltam policiais, viaturas e recursos para as polícias Civil e Militar”, cobrou o prefeito.
Guardas nas ruas
A ajuda concreta começa a virar realidade com a criação da Guarda Municipal, cujo projeto de lei já foi aprovado pela Câmara Municipal. “É desta forma que vou diminuir também a criminalidade em Araguaína. Vou criar a Guarda Civil Armada. Vou fazer o concurso no início do próximo mandato”, adiantou Dimas. A guarda vai vigiar praças, escolas, unidades de saúde e o meio ambiente.
“Os guardas municipais estarão nas ruas, gerando a sensação de segurança que o nosso povo e o nosso comércio tanto precisam. Vão trabalhar junto com a PM e a Polícia Civil, de mãos dadas”, acrescentou.
O prefeito quer repetir a ação que derrubou os índices de acidentes de trânsito no perímetro urbano do município, com a criação da Agência Municipal de Trânsito e investimentos em equipamentos de fiscalização, como o monitoramento eletrônico do tráfego.
Guarda Nacional
O prefeito também lembrou à população que, por o Estado não fazer sua parte, o Município terá que investir R$ 3 milhões em Segurança ao invés de investir, por exemplo, na pavimentação de bairros. “Temos um projeto de monitoramento por câmeras aguardando recursos do Governo Federal. Mas se o dinheiro não sair, vamos investir recursos próprios”, garantiu.
“Chega! A violência aqui passou dos limites. Estive em Brasília pedindo reforço da Força Nacional de Segurança, que só pode vir para Araguaína se o Governo do Estado pedir. Mas na opinião deles, Araguaína não está precisando de reforços”, ironizou.