Equipe Gazeta do Cerrado
A Associação das Travestis e Transsexuais do Estado do Tocantins (Atrato) e várias outras entidades emitiram nesta sexta-feira, 5, uma nota de repúdio sobre a morte da travesti Jéssica Ananias de 23 anos.
A vítima foi morta com um tiro na cabeça no setor Entroncamento, em Araguaína, região norte do Tocantins, nesta terça-feira, 2. No dia do crime, amigas relataram para a Polícia Militar (PM), que a jovem trabalhava como prostituta e um suposto cliente chegou ao local onde ela estava pedindo um celular que teria sido roubado.
Ao dizer para o suspeito que o aparelho tinha sido roubado por outra pessoa e não estava com ele em mãos, o atirador pediu para que a vítima entregasse o dela. Ao negar, homem que chegou numa motocicleta atirou.
A Atrato lamentou a morte e disse ainda na nota que a violência contra a população trans em vidas transtormadas em números . Além disso, a Associação lembrou também sobre a necessidade “urgente e pulsante de se combater o ódio gratuito e covarde”, voltado às pessoas trans, lésbicas, gays e bissexuais.
Confira na íntegra a nota da Atrato:
_
________________________________________________________________________