Por Talita Abrantes
Oito pessoas morreram quando um homem dirigindo uma caminhonete invadiu uma ciclovia em Nova York, nos Estados Unidos, na tarde desta terça-feira (31). O caso está sendo tratado como um ataque terrorista e será investigado pelo FBI.
“Com base nas informações que temos até este momento, foi um ato covarde de terror“, afirmou o prefeito da cidade, Bill de Blaiso, em coletiva de imprensa. Segundo ele, outras 12 pessoas foram feridas. “Sabemos que esse ato pretendia abalar nosso espírito, mas nós também sabemos que os nova iorquinos são fortes e resilientes”.
O ataque ocorreu próximo das ruas Chambers e West, no bairro de Tribeca, no sul de Manhattan, por volta das 15h05 locais (17h05, horário de Brasília).
Segundo a polícia, o veículo invadiu a rua West e atropelou pedestres e ciclistas. Após bater em um ônibus escolar, o motorista saiu do carro gritando e exibindo armas falsas. Ele foi baleado no estômago por um agente e foi preso.
A polícia afirmou que o homem tem 29 anos e portava duas armas falsas — uma de paintball e outra de pressão. Ele estava dirigindo um carro alugado da loja de utilidades domésticas Home Depot.
Fontes da CNN identificaram o suspeito como Sayfullo Saipov, que veio do Uzbequistão para os Estados Unidos em 2010.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que, segundo investigações preliminares, o suspeito agiu sozinho. De acordo com ele, por medidas de precaução, a segurança será reforçada na cidade.
“Nova York é um símbolo internacional de liberdade e democracia. Nós nos orgulhamos disso. Isso também nos transforma em um alvo para pessoas que se opõem a esses conceitos”, disse.
Segundo um oficial afirmou ao jornal The New York Times, o suspeito teria gritado “Allahu Akbar”, que em árabe significa “Deus é grande”.
Segundo a Casa Branca, o presidente Donald Trump foi informado do ataque e acompanha a situação. “Nossas orações estão com as vítimas”, disse a porta-voz de Trump Sarah Sanders. Em sua conta no Twitter, Trump afirmou que mais um ataque foi feito em Nova York por uma pessoa doente e pertubarda. “Não nos Estados Unidos”, concluiu.
Fonte: Exame.com