Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado
Matéria atualizada em 18/07/2018 às 11h21
Os ataques de piranha estão se tornando frequentes nas praias de Palmas e os frequentadores estão ficando com medo. De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros, somente em 2018, 28 banhistas foram atacados, 27 deles na capital e um na praia de Porto Real, em Porto Nacional.
Os números revelam ainda que o maior local de incidência na capital fica na Praia do Prata, já que segundo os Bombeiros é um dos destinos preferidos da população durante o período de férias.
Em contrapartida, alguns cuidados podem ser tomados para que não ocorra esse tipo de incidente. A Prefeitura de Palmas é responsável por cuidar da manutenção das telas de proteção das praias da capital.
As telas foram instaladas para que não haja risco de acidentes, mas em alguns pontos, a proteção está debaixo da água.
O turista Marcos Guedes que está aproveitando a temporada de praias disse que todos os locais são bonitos e agradáveis, mas fica um pouco inseguro já que as telas são baixas.
“É tudo muito baixo, nós que temos filhos pequenos, ficamos um pouco com medo porque soubemos que mesmo com as telas, ataques de piranhas acontecem mesmo assim, Em alguns locais, as telas estão rasgadas”, disse à Gazeta.
Vale lembrar também que uma das dicas e não tomar banho foram da área de proteção e não jogar alimentos dentro da água, isso por atrair alguns peixes e consequentemente acidentes acontecerem.
Nossa equipe entrou em contato com a Prefeitura de Palmas, solicitando explicações sobre quando foram realizadas manutenção nas telas, qual o investimento feito na trocas e de quanto em quanto tempo elas devem ser substituídas.
Em nota a prefeitura informou que a manutenção das telas de proteção das praias da capital é realizada anualmente, desta forma, a último ocorreu em julho de 2017. Disseram ainda que durante o serviço, são observadas as condições de cada tela e caso haja necessidade, é feita a substituição. O custo do serviço é de aproximadamente R$ 150 mil.