A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), tranquiliza a população, sobretudo a comunidade escolar, diante dos últimos acontecimentos relativos ao impedimento de eventuais atentados contra escolas de Palmas, que vieram a público na última segunda-feira, 31. O caso foi criteriosamente acompanhado e os investigados estiveram sob permanente monitoramento, a intervenção policial ocorreu de forma preventiva e em estágio bem anterior à possível execução do que estava sendo planejado. A Polícia Civil também informa que as investigações se encontram em fase de finalização.

 

“As investigações e o monitoramento sobre essas ações irão continuar, a Polícia Civil e a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO), estão tomando todas as medidas necessárias para garantir e assegurar que estudantes, pais e toda comunidade possam ter a tranquilidade e segurança para frequentar as escolas. Uma comissão foi montada para monitorar e investigar os possíveis casos e planejar, em conjunto com as unidades escolares, medidas de segurança”, explicou o Delegado-Geral da Polícia Civil, Claudemir Luiz Ferreira.

 

A SSP também orienta que as pessoas fiquem atentas e procurem fontes oficiais para se informar e não multipliquem notícias de fontes não oficiais a fim de não causar pânico generalizado. Denúncias podem ser feitas por meio da Delegacia Virtual pelo link: delegaciavirtual.sinesp.gov.br/portal/comunicacaofato/to/orientacoes ou por meio das Centrais de Atendimento da Polícia Civil em todo o Tocantins.

 

Operação  ‘Tutela Inoccentium’

Para coibir a ação do grupo  a polícia civil, realizou a Operação ‘Tutela Inoccentium’, expressão latina alusiva à ‘Proteção dos Inocentes’. O objetivo foi dar cumprimento a três mandados de busca domiciliar, dois de internação provisória e um de prisão temporária, todos em Palmas (TO), contra um grupo suspeito  de planejar e executar ataques contra alunos de instituições de ensino da capital.

 

A ação foi executada por meio da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC – Palmas), com o apoio de unidades vinculadas à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO). A operação teve início após investigações, na qual foram obtidos veementes indícios quanto à constituição de uma associação criminosa, integrada por dois adolescentes e um adulto.

 

Os procedimentos investigativos foram instaurados após o recebimento de informes do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Secretaria de Operações Integradas – SEOPI), com a colaboração da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), dando conta do planejamento de potenciais ataques escolares.

Indícios

Diante de indícios de autoria e confirmada a materialidade quanto ao planejamento criminoso, por intermédio de diligências externas e internas, a Polícia Civil  representou junto ao Poder Judiciário pelas buscas domiciliares, internações provisórias e prisão temporária.

 

Os adolescentes foram encaminhados para a unidade de internação provisória e o investigado adulto para a Casa de Prisão Provisória de Palmas onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. Os materiais apreendidos nas diligências serão submetidos a exames periciais e servirão como provas do processo.