O policial civil Wesley Moreira da Silva Feitosa, acusado de ter matado o estudante de Engenharia Civil, José Elias Lopes de 22 anos será ouvido em uma nova audiência que acontece em Palmas nesta terça-feira, 27. Feitosa se envolveu numa briga em setembro de 2016 enquanto estava em um bar jogando sinuca com outros amigos. A briga teria sido motivada por conta do preço da cerveja.

José Elias Lopes que estava no local comemorando as boas notas do semestre, acabou sendo atingido por uma bala perdida enquanto tentava sair do local para se proteger. Segundo o advogado Cayo Bandeira Coelho que era primo da vítima a família está esperançosa e aguarda que a Justiça seja feita.

“Estamos nisso há quase dois anos. Esperamos que haja o interrogatório do assassino e, enfim, o juiz o pronuncie para que ele seja julgado pelo tribunal do júri.

Coelho disse também que os pais de José Elias estão nervosos e apreensivos. “Os pais aguardam com a esperança de que tão logo haja a verdadeira Justiça”.

Na época, o senhor Ailton Alves de Araújo de 56 anos, que era dono do estabelecimento,também foi atingido com um tiro na boca e teve de ser encaminhado para o Hospital Geral Palmas onde permaneceu internado na UTI por mais de nove meses. Hoje passa bem, mas com sequelas.

Além deste crime, o policial responde também por outros. Um deles, é uma lesão corporal que ele teria cometido durante uma festa na quadra 1004 Sul. Segundo o Código Civil, a pena para lesão é menor que um ano, por isso, o processo esteve suspenso por dois anos desde 2015, mas o Ministério Público Estadual (MPE) pediu revogação já que outro crime havia sido cometido.

A redação da Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), questionando se o policial havia sido afastado ou se ainda estava exercendo a função, mas não obteve resposta. O espaço para o posicionamento da SSP continua à disposição.