No dia 22 de julho, segunda feira, partiu a Chandrayaan-2 com destino às regiões polares da Lua.

O lançamento da sonda havia sido adiado por problemas em seu foguete no início deste ano, até que a janela de lançamento se fechou. Essas “janelas” são momentos em que as posições da Terra e da Lua, bem como suas dinâmicas, são favoráveis para um lançamento em que se possa executar as manobras necessárias com grande economia de combustível.

Mesmo depois de o problema ter sido sanado, o lançamento teve de ser adiado por outro problema menor no foguete GSLV MkIII-M1, que é o novo veículo lançador de satélites geossíncronos da Índia. Com a correção efetuada e com a sua validação por testes garantida, finalmente a sonda partiu na manhã de 22 de julho, no horário de Brasília.

O que fez a Chandrayaan-1?

A missão da Chandrayaan-2 sucede sua irmã mais velha no sentido de não apenas ficar restrita à orbita lunar.

A Chandrayaan-1 partiu no final de outubro de 2008 e sobrevoou a Lua mapeando sua superfície, mas também fazendo medidas à procura de evidências da existência de água, na verdade, gelo de água.

Logo após seu lançamento, a sonda disparou um impactador nas proximidades da cratera Shackleton, nas regiões polares ao sul da Lua. Enquanto o impactador descia, a sonda efetuava o mapeamento do relevo abaixo, já preparando a missão da sua sucessora.