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Clima político azeda em Formoso em meio a acusações de fakenews sobre licitação e polêmica vira até caso de polícia

Em Formoso do Araguaia o clima entre prefeitura e vereadores da oposição azedou ele vez. Os parlamentares acusam a gestão que foi ás redes acusar os dois de estarem propagando fakenews.

Tudo começou com Publicações realizadas nos dias 20 (quarta-feira) e 21 (quinta-feira) de abril, pelos vereadores de oposição: Rosinha JB e Gabriel Bezerra, sobre decisão do mandado de segurança proferida pelo Poder Judiciário na qual suspende o Processo Licitatório de reforma das Unidades de Saúde do Setor São José II, Planalto e Centro I.

Os vereadores levantaram questionamentos e a prefeitura rebateu: “os pronunciamentos proferidos em redes sociais, encontram-se vazios e desvirtuados da realidade, evidenciando a má-fé dos mesmos, que buscam tão somente iludir a população com falsas informações”, disse.

A vereadora Rosinha argumentou: “Reforma essa que já era p/ está finalizando. Mas nem inicio pois foi impedido pelo juiz de nossa cidade por suspeitas de irregularidades no processo de licitação. O juiz entrou com mandado de segurança e a obra infelizmente não se iniciará até que tenha seguridade. Fica bem claro que eles tentaram favorecer uma empresa.
Sabe- se eles com qual intenção. É realmente um absurdo!”, acusou a parlamentar.

O jovem vereador Gabriel Bezerra também fez um vídeo no qual critica a gestão e alega que as obras estão paralisadas.

O que alega a gestão?

Segundo a prefeitura, a Comissão Permanente de Licitação sempre respeitou as legislações licitatórias vigentes, a demanda judicial tem por objetivo anular uma decisão administrativa da fase recursal do procedimento licitatório realizado pelo Município, sendo uma situação corriqueira em enfrentada por qualquer ente público desta federação, vale ressaltar que, o mandado de segurança é um direito constitucional que pode ser impetrado tanto por pessoas jurídica ou física.

“A Comissão Permanente de Licitação em uso de suas atribuições realizou a análise dos recursos e constatou que a empresa demandante deixou de atender requisitos técnicos necessários para ser habilitadas no certame, no que resultou em sua desclassificação, e consequentemente habilitando a empresa requerente do recurso que também se encontrava na segundo colocação da disputa, a empresa desabilitada ao não concordar com a decisão administrativa proferida, tem todo direito de manifestar suas razões para fins de reforma-la, é Importante destacar que, a demanda judicial não se trata de ilegalidades ligadas a fraudes ou crimes contra o erário público”, é o que alega a gestão.

B.O

“A Assessoria Jurídica do Município se direcionou até a Delegacia de Polícia Civil para registrar Boletim de Ocorrência contra o ato de propagar falsas notícias, posteriormente, os mesmos serão representados criminalmente por calúnia e difamação”, disse a prefeitura em meio á polêmica e sobre acusação dos vereadores.

A atual gestão municipal diz considerar a medida necessária, tendo em vista de que nos tempos atuais é inadmissível a disseminação deliberada de informações falsas ou enganosa com intuito de manipular a opinião pública.

Repúdio

“Fica o repúdio da Administração Municipal a esta manifestação gratuita, falsa e desnecessária dos vereadores, bem como se solidariza aos servidores que compõe a Comissão Permanente de Licitação, tendo em vista que o trabalho técnico tem sido realizado de forma elogiável”, diz a gestão municipal.

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