Equipe Gazeta do Cerrado

Vários passageiros que andam diariamente no transporte coletivo em Palmas estão preocupados com a lotação dos ônibus. Mesmo com decreto permitindo apenas metade da capacidade não é o que tem ocorrido nas estações.

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Nesta segunda-feira, 27, leitores mandaram novos registros de ônibus lotados e estão preocupados já que a transmissão comunitária da Covid está confirmada na capital.

Dos 33 casos em Palmas, três foram por transmissão comunitária.

Segundo a Vigilância Epidemiológica Municipal, a transmissão comunitária é uma realidade em Palmas e isso requer mais cuidados em relação às medidas de restrição de deslocamento, distanciamento social e higiene pessoal.

O perfil de transmissão da doença mudou na Capital, não se limitando aos viajantes. Portanto, a transmissão pode ocorrer em qualquer local da cidade, como espaços públicos, comércio ou ambientes fechados.

Diante da situação de transmissão comunitária, o Ministério da Saúde recomenda que sejam adotadas uma série de medidas para evitar a propagação do novo coronavírus, como reduzir o caminho dos trabalhadores até o trabalho, incentivar a realização de reuniões virtuais, cancelar viagens não essenciais e priorizar o trabalho remoto.

Além disso, é importante reduzir o fluxo urbano, suspender aulas ou antecipar as férias escolares, restringir a circulação de grupos de riscos (idoso, doentes crônicos, dentre outros), cancelar ou adiar eventos públicos e de massa.

Essas e outros medidas foram adotadas em Palmas antes mesmo da constatação da transmissão comunitária e isso é um fator que pode explicar o relativo controle da pandemia na Capital, se comparado a outras cidades e regiões do Brasil e do mundo.

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A prefeitura tem dito que a desinfecção ocorre diariamente nos ônibus e estações inclusive chegou a ter ajuda do Exército.

A Defensoria Pública pediu que a empresa coloque todos os ônibus para fazerem as linhas para evitar a superlotação.

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