As prisões preventivas do ex-juiz eleitoral João Olinto e do filho e advogado Luiz Olinto, envolvidos no escândalo do lixo hospitalar em Araguaína, foram revogadas nesta terça-feira, 18, pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins. A decisão foi unânime.
Conforme as informações, o TJ-TO, estendeu a decisão para duas sócias da empresa Sancil Sanantonio, que pertece a João Olinto, pai do deputado estadual Olyntho Neto. Todos vão responder por cime ambiental.
Além disso, as medidas cautelares que proibia a comunicação entre os investigados e entre outras, também foram revogadas.
Ambos foram libertados em novembro através de uma liminar após prestarem depoimento em uma Delegacia de Polícia Civil em Palmas.
O desembargador Ronaldo Eurípedes, presidente da 1ª Câmara Criminal do TJ citou o caso de Mariana (MG), onde segundo ele, os danos ao meio ambiente foram maiores e com mortes, todavia, ninguém foi preso.
A justificativa para revogar a prisão do ex-juiz eleitoral e do advogado é de que eles têm comparecido à Justiça quando são solicitados além de terem endereço, emprego fixo e família.