Novo contrato prevê aumento da oferta de até 352% em alguns procedimentos, investimento de mais de R$ 70 milhões por ano e atendimento ambulatorial para gestantes de bebês com má formação congênita

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) renovou contrato com o Hospital Dom Orione (Araguaína). O novo termo de referência prevê atendimento ambulatorial e hospitalar nas especialidades cardiovascular; cirurgia cardiovascular; procedimentos em cardiologia intervencionista e hemodinâmica; cirurgia vascular com procedimento endovascular extracardíaco; unidade de terapia intensiva adulto; urologia e neurocirurgia.

De acordo com a Superintendência de Políticas de Atenção à Saúde (SPAS) da SES-TO, só no primeiro ano de contrato serão realizadas 565 cirurgias eletivas nas especialidades de Urologia e Ginecologia e a ampliação de mais de 100% no número de atendimentos mensais a serem ofertados dentro da unidade. Dentre os procedimentos que ampliaram a quantidade mês estão: cirurgia cardíaca (15 para 30), cateterismo e angioplastia (17 para 60), procedimento de embolização cerebral (5 para 10), ureterorrenolitotripsia (5 para 15).

Outra ampliação prevista no contrato refere-se ao número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, que no termo de referência anterior era de apenas seis leitos e agora com o novo contrato passa para 10 leitos, com pagamento por disponibilidade, ou seja, os leitos ficam reservados para o uso exclusivo dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Com a contratualização ampliaremos a rede de atendimento no norte do Estado e reduziremos o déficit assistencial da região com o aumento e a oferta de novos serviços de média e alta complexidade a serem executados no Hospital Dom Orione. Com o novo termo de referência os nossos usuários terão acesso mais rápido ao seu tratamento”, ressaltou a titular da SPAS, Juliana Veloso.

O contrato prevê ainda a oferta pela primeira vez dos procedimentos de nefrolitotripsia percutânea, cirurgia geral neonatal e atendimento ambulatorial para gestantes de bebês com má formação congênita, onde a futura mamãe será acompanhada por uma equipe multiprofissional para dar apoio e informações sobre o diagnóstico da criança, além de ter a sua cirurgia programada, reduzindo assim os riscos para as gestantes e os bebês.

Para a efetivação dos serviços, o Estado investirá anualmente R$70.375.145,63. “Este é um valor investido em vidas. A ampliação da oferta dos serviços garantirá celeridade no atendimento aos usuários do SUS. Com isso pretendemos melhorar o acesso da população a uma assistência de média e alta complexidade, com a dignidade que nossos pacientes precisam”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva.