Desde o desastre com roubo de 19 mil unidades de iPhone 5C, a Apple vem investindo em segurança tanto física quanto eletrônica para proteger seus lançamentos até a data da estreia. Por esse motivo, a empresa criou uma força-tarefa para impedir furtos, realizar a proteção digital e revisar contratos com fornecedores para adicionar cláusulas sobre vazamentos de informações.

O sucesso da NPS foi tão grande que resultou em uma queda progressiva de unidades roubadas. Em 2014, a equipe registrou 387 exemplares de iPhones roubados, que caiu para 57 em 2016, chegando a apenas quatro em 2016. Outro ponto que demonstrou a eficiência da equipe foi a detecção de tentativas de construir um túnel para contrabandear os aparelhos da empresa.

Assim que Apple começou a dominar os vazamentos dos componentes físicos, seu problema passou a ser o ambiente virtual. Se alguma informação sobre detalhes da composição de um aparelho caísse na internet, sites e internautas criavam imagens renderizadas ou diagramas para expor as novidades antes dos lançamentos previstos.

O caso mais recente foi com o chamado iPhone 11, que teve imagens vazadas apenas oito meses depois do lançamento do iPhone XS. Devido a isso, a Apple criou um departamento para liderar a contenção de dados sigilosos que são alvos de hackers e de informantes.

Uma das medidas tomadas pela equipe é o armazenamento de arquivos em servidores superprotegidos e a adoção de marca d’água em todas as imagens para desencorajar capturas de tela. A empresa ainda proíbe qualquer exibição destas informações em e-mails ou serviços de armazenamento em nuvem.

Tim Cook e Jony Ive observam iPhone XR — Foto: Divulgação / Apple

Tim Cook e Jony Ive observam iPhone XR — Foto: Divulgação / Apple

Além disso, a Apple também assumiu novas diretrizes nos contratos com os fornecedores como manter uma rede de informática com computadores instalados em locais diferentes para monitorar o fluxo de informações sobre os produtos. Outra demanda prevê o multa de US$ 25 milhões (equivalente a R$ 94,4 milhões) e o custeamento de toda investigação em caso de vazamento por parte dos fornecedores.

A ideia impeliu estas empresas em incrementar seus sistemas de segurança como instalação de câmeras com reconhecimento facial e outras inovações tecnológicas.

Fonte: TechTudo

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