O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, acompanhado da primeira-dama e secretária extraordinária de Participações Sociais, Karynne Sotero, participou da tradicional Festa da Colheita do Capim-Dourado, nesse domingo, 15, no povoado Mumbuca, localizado na região do Jalapão. O evento, promovido pela Associação dos Artesãos do Povoado Mumbuca com apoio do Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), é considerado o maior evento festivo da região.
Na ocasião, o chefe do executivo realizou o lançamento da Festa da Colheita 2025, que ocorrerá nos dias 12, 13 e 14 de setembro do próximo ano
Na ocasião, o Chefe do Executivo também realizou o lançamento da 17ª Festa da Colheita do Capim-Dourado, que ocorrerá nos dias 12, 13 e 14 de setembro de 2015, reafirmando o compromisso do Governo do Tocantins com a valorização do capim-dourado e as tradições do Jalapão e anunciou também, a construção de um campo de futebol para população.
“É uma alegria imensa participar de mais uma edição da Festa da Colheita do Capim-Dourado, e lançar a edição de 2025. Essa festividade que é um símbolo da nossa cultura reforça a tradição e impulsiona a economia local. O artesanato produzido aqui não apenas sustenta famílias, mas também mantém vivas as tradições que fazem do Jalapão um lugar único e admirado. Nosso compromisso é fortalecer a cultura e o turismo preservando nosso patrimônio”, destacou Wanderlei Barbosa.
Secretário de Turismo, Hercy filho, enfatizou que o capim-dourado, é o artesanato responsável por levar o nome do Tocantins pelo Brasil e no mundo
O secretário de Turismo, Hercy Filho, enfatizou que o capim-dourado é o artesanato responsável por levar o nome do Tocantins pelo Brasil e o mundo. “Estamos muito contentes por estar presentes na 16ª edição da colheita que segue até novembro. Sabemos da importância desse artefato que simboliza a comunidade local. O capim-dourado é a marca do Jalapão, essas peças maravilhosas produzidas pelas artesãs do Mumbuca levam o nome do Tocantins por todo Brasil e pelo mundo. Muitos anos de história que contribui diretamente com o turismo local”, ressaltou Hercy Filho.
Secretário dos Povos Originários e Tradicionais, Paulo Xerente, enfatizou a importância da parceria entre Estado e comunidade para realização do evento
“A colheita é um momento ímpar para a comunidade. E essa parceria entre a comunidade e o Governo do Tocantins é essencial para realização desse evento que perdura por anos. Principalmente esse olhar diferenciado do nosso Governador para os povos originários”, finalizou o secretário de Estado dos Povos Originários e Tradicionais, Paulo Xerente.
A Festa da Colheita
A festa celebra o início da colheita do capim-dourado, planta que dá ao povoado sua notoriedade e serve de fonte de renda para a comunidade ao longo do ano. Os visitantes podem conhecer de perto o processo de produção do artesanato, que carrega o prestígio da cultura local e reforça a importância da preservação das tradições.
Durante a manhã desse domingo, 15, membros da comunidade do quilombo Mumbuca, abrem as portas para que os visitantes possam conhecer um dos locais onde é cultivado o capim-dourado. Proporcionado aos turistas a experiência de conhecer mais sobre a cultura, a preservação e a importância que a haste dourada tem para a comunidade.
A moradora da comunidade Mumbuca, Sirlene Matos, explicou que nesse domingo, 15, é realizada uma colheita simbólica aberta ao público para poder vivenciar a experiência da colheita do capim-dourado.
Moradora da comunidade Mumbuca, Sirlene Matos, explicou que a colheita simbólica é uma oportunidade para os visitantes vivenciarem a experiência da coleta do capim-dourado no campo
“ A colheita oficial inicia no dia 20 de setembro, momento em que nos deslocamos para o campo e ficamos lá cerca de três dias acampados. Antes, realizamos a colheita simbólica, em que, abrimos a oportunidade para todos vivenciarem essa experiência única na comunidade Mumbuca. A festa, além de trazer esse momento cultural da comunidade, com música, oferece essa demonstração de como é o trabalho no campo”, ressaltou Sirlene Matos.
Artesã, Francisca da Silva, destacou que a coleta do capim-dourado traz um sentimento de pertencimento a todas as mulheres da comunidade
A artesã Francisca da Silva destacou que a colheita do capim-dourado traz um sentimento de pertencimento. “É uma arte que é passada de geração para geração na comunidade, eu aprendi com a dona Doutora quando tinha 12 anos, e hoje, passamos os ensinamentos para outras meninas não deixarem a cultura se perder. Estamos muito orgulhosas pelo reconhecimento que temos através da nossa arte”, completou Francisca da Silva.
“Estamos encantados com a matéria-prima, com toda a história que o quilombo” ressaltou a turista Elisa Kondo Ito
Elisa Kondo Ito, turista que reside em São Paulo, destacou que ela e um grupo de amigos vieram especificamente para participar da festa da colheita do quilombo Mumbuca.
“Viemos especificamente para a festa da colheita, nos programamos para estar aqui desde o primeiro dia. Estamos encantados com a matéria-prima, com toda a história que o quilombo tem. Definitivamente é uma experiência única estar aqui, presenciando a tradição, a cultura do quilombo Mumbuca. Quero parabenizar o Governo do Tocantins e demais órgãos envolvidos que dão suporte a comunidade para preservação da cultura do capim-dourado”, ressaltou.
A Festa da Colheita do Capim-Dourado reafirma o papel de destaque no calendário cultural do Tocantins, sendo uma vitrine das tradições e saberes da comunidade do Jalapão.
Programação do Evento
Com uma programação diversificada, o evento teve início no dia 13 de setembro, promovendo a identidade cultural e a integração entre as comunidades e visitantes.
Nesse domingo, 15, a comemoração contou com a colheita demonstrativa do capim-dourado; o final da copa da Colheita disputada entre futebol feminino e masculino; atração musical com show de Rayssa e Ravel; e para encerrar a tradicional fogueira com cantorias e brincadeiras típicas da cultura local.
Festa da Colheita do Capim-Dourado reafirma o papel de destaque no calendário cultural do Tocantins, sendo uma vitrine das tradições e saberes da comunidade do Jalapão