“Acabei de fazer uma visita ao meu avô e ele está com a saúde estável, sendo bem cuidado e tendo um acompanhamento que em nenhum momento teve falta. Sem contar que os demais também, pelo que eu vi, estão sendo bem cuidados e estão tendo um acompanhamento de fato como precisa ser a UTI. Que Deus abençoe a todos”. A declaração é do senhor Manuel Regivaldo, morador do município de Sítio Novo, que visitou o avô internado no Hospital Regional de Augustinópolis (HRAUG), uma das centenas de pessoas assistidas de forma continuadas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrico e neonatal, geridas pelo Governo do Tocantins.
Nos últimos quinze dias do mês de setembro, deliberações com a empresa Associação Saúde em Movimento (ASM) e requisição administrativa tem garantido atendimento ininterruptos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), no Tocantins. A requisição de novas empresas foi formalizada por meio de uma portaria, que busca atender os mais de 90% de tocantinenses dependentes da rede pública. A partir de agora, fica a cargo das novas empresas, a administração dos 10 leitos de UTI do Hospital Regional de Augustinópolis (HRAUG), 10 leitos de UTI adultos do Hospital Regional de Porto Nacional (HRPN), 20 leitos pediátricos do Hospital Geral de Palmas (HGP) e os 20 leitos neonatais do Hospital de Maternidade Dona Regina (HMDR).
No último final de semana, período de transição para as novas empresas, a Justiça do Tocantins e o Ministério Público Estadual (MPE-TO) reconheceram o trabalho de fiscalização e prestação de serviço da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), durante o cumprimento de um mandado em regime de plantão nos Hospitais Dona Regina Siqueira Campos e Geral de Palmas. “Estando pela parte da manhã nesta data, procedi a vistoria in loco nas UTIs, e tendo percorrido todas as unidades de UTI e constatando [que] se encontrava trabalhando os médicos das duas unidades de UTI, adulta e pediátrica (…). Feita a constatação devolvo o presente. O referido é verdade e dou fé”.
O titular da SES-TO, Carlos Felinto tem acompanhado de perto toda a transição e falou sobre o atendimento aos pacientes, que não sofreram desassistência durante as mudanças. “A transição administrativa entre as empresas, tem sido uma atividade que venho acompanhando de perto desde a minha posse como gestor da Pasta. Nenhum paciente sofreu desassistência no atendimento durante as mudanças. Esse é o nosso papel à frente do SUS tocantinense, garantir a saúde a todos, com a qualidade que precisam e merecem”.
A enfermeira responsável pela Instituição de Longa Permanência para Idosos em Porto Nacional, Simone Custódio afirmou que “atualmente temos dois idosos internados na UTI do Hospital Regional de Porto Nacional que não sofreram nenhuma alteração durante a transição das empresas responsáveis pelo tratamento. Nós só agradecemos pela assistência prestada aos nossos pacientes que têm sido acolhidos e bem cuidados dentro do hospital”.