Matéria atualizada em 12/12/2018 às 17h24
Uma operação deflagrada na manhã desta quarta-feira, 12, em Araguaína, região norte do Tocantins, apreendeu cerca de 240kg de produtos com a data de validade adulterada. Conforme as informações da Polícia Civil, os alimentos vencidos eram comercializados em restaurantes, lanchonetes e supermercados do município.
Ao todo, três pessoas foram presas pela polícia que cumpriu mandados de prisão preventiva. As investigações apontaram que os produtos estavam vindo do Pará e tinham os rótulos adulterados para serem revendidos em estabelecimentos comerciais de Araguaína.
A polícia informou também que o esquema seria comandado por Cristiano Gonçalves Correia, de 41 anos, e Karline Rodrigues da Silva, de 27 anos e pode ter sido ajudado pelo fiscal de inspeção da Prefeitura de Araguaína, Cláudio Adriano Rodrigues Mendonça, de 42 anos.
Responsável pelo caso, o delegado Luiz Gonzaga disse que o grupo revendia não apenas derivados do leite, mas também, apresuntados, bacon e outros alimentos.
A Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Prefeitura de Araguaína. Em nota, o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) informou que fornecerá todas as informações necessárias para o andamento das investigações da Polícia Civil. Informa ainda que, caso seja encontra irregularidade, serão tomadas as medidas administrativas legais cabíveis ao órgão.
Entenda o caso
Na manhã desta quarta-feira, 12, um fiscal de inspeção da Prefeitura de Araguaína e mais duas pessoas foram presas por suspeita de envolvimento em um esquema de comércio ilegal de produtos derivados do leite. As prisões aconteceram durante a operação Caseus, que cumpre mandados de prisão, busca e apreensão em Araguaína.
Segundo os investigadores, produtos vencidos eram comprados do Pará e tinham rótulos adulterados para serem revendidos em supermercados. A polícia informou que o fiscal era responsável por liberar a vendo dos materiais.
Além dos comércios, os policiais também cumpriram mandados em uma gráfica que imprimia novos rótulos em grandes redes de supermercados da cidade. Também participam da operação a Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) e a Vigilância Sanitária.
*Com informações do G1 Tocantins