Meio Ambiente

Edital para selecionar pesquisas em Unidades de Conservação segue com inscrições abertas

Edital para selecionar pesquisas em Unidades de Conservação segue com inscrições abertas

Lançado em junho deste ano, o primeiro edital para seleção de projetos de pesquisa em Unidades de Conservação (UCs) do Tocantins segue com inscrições abertas até a próxima terça-feira, 11. O edital faz parte do convênio celebrado entre o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (FAPT).

edital tem por objetivo o apoio a projetos de pesquisa aplicados ao conhecimento, monitoramento, manejo, uso e proteção da biodiversidade, do patrimônio cultural e dos recursos naturais em UCs.  Nesta primeira etapa, o Naturatins vai repassar R$ 1,3 milhão à FAPT, para investir nos projetos selecionados por meio do edital. Cada pesquisa pode ter financiamento de até R$ 100 mil.

De acordo com o presidente do Naturatins, Renato Jayme, o recurso investido é oriundo de compensação ambiental. “Essa é a primeira vez na história do Tocantins que este tipo de recurso será destinado para pesquisa e isso é motivo de celebração, não se consegue gerar conhecimento sem pesquisa. Portanto, a pesquisa deve ser a base de todas as ações governamentais que fazemos no Estado”, disse, acrescentando que os resultados das pesquisas que serão realizadas por meio da parceria entre Naturatins e FAPT vão mudar o cenário do Tocantins a partir da valorização de seu capital intelectual.

Já o presidente da Fapt, Márcio Antônio da Silveira, destaca a importância que a pesquisa tem para o Tocantins. “Uma das maneiras de promover o desenvolvimento é através do conhecimento e o Tocantins é uma região delicada, porque é de transição entre cerrado, floresta amazônica, pantanal e semiárido e não dá para entrar num ambiente desses e mexer sem conhecer”, explica Silveira.

Ele reforça que a condição ambiental rara do Tocantins justifica a importância da abertura deste edital para a comunidade científica. “Hoje, o Tocantins tem mais de 1,5 mil doutores, muitas instituições de ensino e pesquisa consolidadas, e é importante que estas instituições prestem sua contribuição para o Estado; estamos chamando as instituições para trabalharem dentro desse objeto, que é o meio ambiente, a biodiversidade”, conclui Silveira.