O Prefeito de Porto Nacional, Joaquim Maia, desde a interdição da ponte Dom Alano, pelo governo Estadual, no último dia 7 de fevereiro, vem participando de uma série de reuniões com as comunidades, empresas e sociedade organizada, impactadas com o fechamento da ponte, visando buscar soluções que diminuam as dificuldades impostas pela falta de planejamento da interdição..
Local do atracadouro para balsa
No fim de semana, ele se reuniu com moradores do Setor Alto da Colina, local onde o Estado instalará o atracadouro para a balsa, que fará a travessia do Lago da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães. Com isso, o tráfego dentro do bairro vai aumentar consideravelmente, visto se tratar de um setor eminentemente residencial.
Os moradores afirmam que não existe estrutura para receber este novo fluxo, principalmente de veículos pesados. Preocupado com a situação, Joaquim Maia busca alternativas para atender a demanda da comunidade.
O Prefeito afirmou que intercederá junto ao Governador do Estado, por uma solução para que o caminho da balsa não passe pelo setor. “Reconhecemos que esses aspectos precisam ser discutidos com Estado e Ministério Público, com o objetivo de diminuir os impactos, tendo em vista o entendimento de que a passagem dos veículos irá trazer muitos incômodos para essa comunidade”, destacou Joaquim Maia, acrescentando que “temos o pleno entendimento que é necessário avaliar os impactos que serão causados socialmente para a comunidade no propósito de transferir esse atracadouro para um local que não passe dentro de um bairro residencial”, enfatizou Joaquim Maia.
Rodoviária
O prefeito de Porto Nacional, ao tomar conhecimento da dificuldade das empresas de ônibus de transitarem da margem direita e esquerda do Rio Tocantins, foi até a Rodoviária, onde, junto com o administrador, ligou para todas as empresas que fazem a linha Palmas-Goiânia com o objetivo de buscar alternativas para que a população não seja prejudicada.
Joaquim Maia explicou que um dos desafios encontrados diz respeito aos horários. “Estamos propondo as linhas que fazem Palmas – Goiânia que o percurso seja feito por Natividade – Peixe – Alvorada e depois saindo a Goiânia, mostrando exatamente que existe uma rota alternativa que permita a partir daí a manutenção dos horários já antes estabelecidos e que atendiam Porto Nacional”, destacou.
Jeremias Aires, administrador da Rodoviária, salientou que devido à cidade de Porto Nacional ser o 4º maior município do Estado a população impactada é enorme. “Esse fluxo de ônibus depende de Porto Nacional e hoje está totalmente prejudicado, como sabemos o deslocamento de Porto para Palmas gera grande dificuldade”, disse Jeremias.
Joaquim Maia também se reuniu com os moradores dos Distritos de Pinheirópolis e Escola Brasil.
Saúde prejudicada
A Secretaria Municipal da Saúde, Anna Crystina, afirma que o Município está sofrendo grandes impactos. “Temos diversas famílias que residem do outro lado da ponte, dentre elas, pessoas acamadas, pessoas que fazem tratamento contínuo diariamente dentro da rede hospitalar do Município e que devido a interdição da ponte não estão conseguindo vir até a rede hospitalar. Essas pessoas infelizmente tiveram seus direitos de ir e vir infringidos”, explicou Anna, salientando que é preciso mais cuidado, sobretudo com àqueles que têm a saúde fragilizada.