
Em greve desde a última quarta-feira (23), profissionais da educação da rede municipal de Santa Maria mantém as atividades escolares funcionando com apenas 30% do efetivo.
A greve da categoria que já dura uma semana reivindica o pagamento do reajuste do piso do magistério e a abertura de diálogo com o prefeito Itamar Barrachini.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), o prefeito convocou nesta terça-feira (29) uma reunião com pais e responsáveis dos alunos para tentar apoio para a gestão sem a presença dos professores e do sindicato.
“É inadmissível que um professor não tenha o reajuste do mínimo, o sindicato está lutando pela manutenção do direito que é lei, basta que se cumpra”, disse Iolanda Bastos, presidente do Sintet Regional de Guaraí.
A entidade afirma que a proposta apresentada anteriormente pelo prefeito, pagava o piso do magistério, mas reduzia a carga horária dos professores para 30 horas, que automaticamente reduz o salário, o que a lei do PCCR do magistério municipal não permite.
O secretário de Assuntos Municipais do Sintet, Joelson Pereira, que é está no município acompanhando o movimento paredista da educação falou sobre reconhecimento profissional. “Toda gestão devia reconhecer o valor dos profissionais da educação, que é a base de toda a sociedade, mas infelizmente isso nem sempre acontece, e por isso, é preciso lutarmos pela garantia do nosso direito. Não se faz valorização sem carreira, e o pagamento do reajuste do piso é a garantia mínima de dignidade, a Prefeitura tem recurso suficiente, mas falta vontade da gestão de resolver o impasse”, disse Joelson.
A Gazeta ressalta que o espaço para posicionamento da Prefeitura está aberto.