A noite de sábado foi uma linda e emocionante festa cultural e popular em Taquaruçu, distrito de Palmas, onde ocorreram o lançamento do livro da jornalista e escritora goiana Laurenice Noleto Alves (Nonô) e show do cantor Genésio Tocantins. Os eventos aconteceram na Praça Maracaípe, que foi toda decorada, com destaque para o artesanato regional em palha usado no palco do show musical e a tenda colocada na porta da hospedaria e galeria Casa Azul, onde foi feito o lançamento do livro “Roda de Saia”.

A solenidade do lançamento do livro de Nonô foi aberta pelo som da viola de buriti, tocada pelo musicista morador de Taquaruçu, Diego Brito, e uma performance de dança por Simone Gondim, que fazia rodar a saia de chita no lugar de Nonô, que reuniu grande número de amigos artistas e políticos palmenses. Sob o comando da professora Germana Pires Coriolano, vice-presidente do PCdoB do Tocantins, fizeram uso da palavra o advogado e empresário Mário Lúcio Fernandes, que falou da caminhada profissional e política de Nonô – sua amiga de longa data; o Secretário de Estado da Cultura do Tocantins, Tião Pinheiro, que junto com a escritora são membros da Academia de Letras e Artes do Nordeste Goiano – Alaneg. Presentes, ainda, Giovanny Assis, Secretário Municipal de Turismo; Deocleciano Gomes Filho, Chefe da Casa Civil do Estado; Donizeth Nogueira, ex-senador do PT no Tocantins; o professor da UFT Adão Francisco da Silva; e a artista plástica Maria do Carmo Silva – Carminha –, moradora de Taquaruçu e proprietária da pousada e galeria Casa Azul, que promoveu o evento.
O livro Roda de Saia, segundo contou a autora, traz a história de onze mulheres que viveram à sua volta, oferecendo-lhe seu exemplo de lutas e resistência contra a cultura machista que predomina no Brasil e promove a morte diária de milhares de mulheres, pelo simples fato de ser mulher. Nonô, que gosta de se apresentar com flores na cabeça, explicou que esse ornamento representa uma proposta de “artevismo” feminista do Bloco “Não é Não”, ao qual ela é integrante.

“ A gente usa o Carnaval e outras festas ou manifestações culturais e políticas – diz a jornalista a escritora – como instrumento para o combate à violência contra as meninas, mulheres e pessoas LGBTQIA+ . Usamos nossos corpos, com alegria e beleza de ser mulher, para tentar quebrar o estereótipo de que feminista é uma mulher feia, grosseira, inimiga dos homens. Não somos adversárias dos homens. Nós queremos apenas ser respeitadas e não mortas, estupradas, violentadas, assediadas porque somos mulheres. Queremos os homens como nossos verdadeiros companheiros”.

 

Texto: Assessoria de Imprensa

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Nonô Noleto – (62) 98130-2546