IFTO – Foto – Divulgação
Lucas Eurilio
O Instituto Federal do Tocantins (IFTO) vai ter que ‘cortar na carne’ e rever seu orçamento para manter serviços essenciais. Isso porque o Governo Federal confiscou R$ 2.316.140,73 milhões do Instituto através do Decreto nº 11.216, de 30 de setembro de 2022.
Em uma nota solicitada pela Gazeta do Cerrado o IFTO disse que o confisco representa 5,77% do orçamento das despesas discricionárias. O Decreto do Governo em si, estabeleceu imitação de movimentação e empenho na execução orçamentária da Rede Federal.
Durante uma reunião do Colégio de Dirigentes (Codir) decidiram reprogramar o orçamento para manter o bom funcionamento de suas unidades e serviços no Tocantins.
A reitoria afirmou que é necessária e urgente a recomposição do orçamento.
Já a UFT disse que a respeito do Decreto nº 11.216 de 30 de setembro de 2022 do Governo Federal, a Universidade Federal do Tocantins afirma que não há risco da UFT parar suas atividades.
Apesar do orçamento atual não ser o ideal, nosso planejamento possibilita um remanejamento de recursos para fazer os ajustes necessários enquanto estivermos em período de contingenciamento.
A Instituição não divulgou o valor confiscado da Universidade.
Veja nota na íntegra
O Instituto Federal do Tocantins (IFTO), por meio do seu Colégio de Dirigentes (Codir), informa à comunidade acadêmica que o governo federal, por meio do Decreto nº 11.216, de 30 de setembro de 2022, estabeleceu limitação de movimentação e empenho na execução orçamentária da Rede Federal. No âmbito do IFTO, essa restrição atinge o valor de R$ 2.316.140,73 do orçamento de 2022, representando 5,77% do orçamento de despesas discricionárias. Nesse sentido, ressalta-se que esse decreto se refere a uma restrição, diferentemente do corte realizado anteriormente, no primeiro semestre, no valor de R$ 3.111.518,00.
Diante do atual cenário, a gestão do IFTO informa que a Reitoria junto com a Pró-Reitoria de Administração e a Direção-Geral dos campi farão uma minuciosa análise do decreto de modo a reprogramar o planejamento orçamentário da Instituição, visando a medidas cabíveis para a devida manutenção e o bom funcionamento de suas unidades e de seus serviços.
Por fim, o Instituto Federal do Tocantins reitera ser necessária e urgente a recomposição orçamentária de modo a continuar possibilitando a oferta de uma educação profissional e tecnológica de qualidade.
Colégio de Dirigentes do IFTO