Arthur sofreu agravamento do quadro infeccioso de meningite meningocócica. Ele tinha dado entrada às 7h20 desta manhã com quadro instável, segundo o hospital.
Nas redes sociais, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann lamentou a perda. “Força presidente, estamos do teu lado, sinta nosso abraço e solidariedade. Faremos de tudo pra q você possa vê-lo. Força a família, aos pais Sandro e Marlene. Dia muito triste”, escreveu.
O Instituto Lula também emitiu nota: “Neste momento de muita dor, prestamos toda nossa solidariedade a Lula e família. Arthur, sua estrela seguirá brilhando”.
Irmão
Em janeiro, o irmão de Lula Genival Inácio da Silva morreu em decorrência de câncer no pulmão. A defesa do ex-presidente pediu a liberação de Lula para participar do velório, que foi negada pela juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Criminal em Curitiba.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, garantiu o direito de Lula se reunir com parentes em São Bernardo do Campo (SP), mas a decisão saiu 30 minutos antes do sepultamento e o ex-presidente acabou não viajando.
Pedido à Justiça
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje (1º) à Justiça Federal em Curitiba para deixar a prisão e comparecer ao velório do neto, Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu vítima de meningite meningocócica, em Santo André (SP).
Na petição encaminhada à juíza Carolina Lebbos, os advogados do ex-presidente argumentaram que Lei de Execução Penal (LEP) prevê que presos possam deixar a prisão para comparecer ao velório de um parente próximo.
Lula está preso desde 7 de abril do ano passado por ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal (4ª Região), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).
Em janeiro, Lula também pediu para deixar a prisão para comparecer ao velório do irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, que morreu em decorrência de câncer no pulmão. No entanto, o pedido foi negado pela juíza Carolina Lebbos. A decisão foi confirmada pelo desembargador federal Leandro Paulsen, do TRF4, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, aceitou recurso da defesa e autorizou a saída de Lula. No entanto, o ex-presidente não aceitou as condições da decisão, que determinava que o encontro com os parentes deveria ocorrer em um quartel das Forças Armadas. Além disso, a liminar foi deferida quando o velório tinha começado.
Fonte: Agência Brasil
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