Brener Nunes – Gazeta do Cerrado
Os tocantinenses vão ás urnas no dia 3 de junho para eleger novo governador. Mas o que propõem de fato cada candidato?
Foram divulgados nesta quinta-feira, 03, os Planos de Governo dos candidatos Mauro Carlesse (PHS), Marlón Reis (Rede Sustentabilidade), Carlos Amastha (PSB), Kátia Abreu (PHS), Mário Lucio Avelar (PSOL), Vicentinho Alves (PR) e Marcos Souza (PRTB). Eles disputam o comando do Palácio Araguaia na eleição suplementar. A Gazeta do Cerrado reuniu as principais propostas do plano de governo de cada um. Confira a seguir:
Mauro Carlesse
Plano de Governo Mauro Carlesse – Parte 01
Plano de Governo Mauro Carlesse – Parte 02
Plano de Governo Mauro Carlesse – Parte 03
A coligação Governo de Atitude se apresenta com o objetivo inicial de normalizar a máquina pública estadual buscando equilíbrio fiscal das contas do Governo e propiciar investimentos que possam se converter em benéficos para a população. Foram elaboradas metas prioritárias para 180 dias, que devem ser implementadas durante o mandato de seis meses após a eleição.
Segundo o plano, elas estão fundamentadas em um estudo prévio das condições atuais do estado e buscarão normalizar os diversos setores do governo de forma que crie um ambiente de governabilidade e estabilidade administrativa.
Na Saúde, nos primeiros 60 dias, Carlesse se propõe a zerar a fila de cirurgias eletivas na rede hospitalar; restabelecer a relação de confiança com o poder judiciário e fornecedores e reorganizar os cargos e funções para economicidade e redução da folha de pagamento.
Na Segurança, o candidato quer promover continuamente a força-tarefa nas cidades de Araguaína, Porto Nacional, Paraíso, Gurupi e Araguatins; intensificar os trabalhos de banca de identificação nos municípios que não constam com instalação de postos de identificação; inaugurar unidades de Polícia Judiciária nas cidades de Colinas e Paraíso.
Marlón Reis
O Programa de Governo de Marlón Reis é dividido em três eixos: Sociedade, Estado e Economia. Cada eixo é subdividido em seis ações. Segundo o plano, cada uma é fundamental e precisa ser tratada de forma integrada, focando em resultados finalísticos.
As principais propostas para a Sociedade são: elaboração de um plano estratégico dos setores da Educação, Saúde, Esporte, Cultura e Lazer; Programa de Apoio à vida familiar, com foco nas famílias de baixa renda e em situação de risco; Programa de segurança dos recursos naturais e resiliência às mudanças climáticas.
Para o Estado, as principais propostas são: a criação de Programa de controle financeiro transparente e aberto à sociedade; Programa de segurança comunitária; Programa de atração de investimento privado e um Programa de investimentos estratégicos fiscalmente sustentáveis.
Na Economia, Marlón deseja criar Políticas de industrialização a partir de argumentos produtivos locais; apoiar a agricultura familiar, a respectiva agregação de valor e comercialização; política de investimento em cidades novas; capacitação de gestão municipal e apoio a projetos urbanos municipais.
Carlos Amastha
Plano de Governo Carlos Amastha
O plano de governo do candidato Carlos Amastha se caracteriza como emergencial, e visa minimizar o cenário atual do Estado. O candidato propõe até objetivos que orientam a elaboração das diretrizes e plataforma de governo:
Propor um pacto de austeridade pela retomada do crescimento econômico e geração de emprego; Adotar medidas de emergência que encadeiem reformas estruturais na administração pública estadual; Melhorar a capacidade de o Estado garantir provisão de serviços públicos universais e de qualidade; Reduzir o nível atual de despesas correntes, abrindo espaço para um maior equilíbrio entre despesas e receita; Atingir uma trajetória sustentável de redução do déficit orçamentário e do endividamento público; Impulsionar e incentivar a modernização e a diversificação da economia tocantinense, criando condições para o investimento, a inovação e a qualificação de empresas e trabalhadores; Propor um Estado eficiente com capacidade de recuperação do investimento.
Kátia Abreu
A coligação “Reconstruindo o Tocantins”, da candidata Kátia Abreu, afirma que seu Plano de Governo, oferece uma alternativa para reconstrução do Tocantins a partir do anseio popular colhido em diversas reuniões por todo o Tocantins. Conforme o plano, esse levantamento apontou que a população precisa de ações estratégicas em três pilares: Governo de coisas simples; Saúde e Segurança Pública; Desenvolvimento Econômico e Combate à pobreza.
O primeiro pilar, Governo de Coisas Simples, visa investir na melhoria das estradas vicinais; Estimular parceria com os municípios para recuperar a pavimentação das ruas; Construir poços artesianos nos municípios; Construir açudes nas localidades mais carentes para fomentar a agricultura familiar; implementar ações para regularização fundiária e mais.
O segundo pilar, a Saúde, tem o objetivo de reconstruir o sistema de gestão da saúde estadual; Otimizar os recursos aplicados na saúde; Criar um plano tático para redução dos déficits de cirurgias, exames, médicos especialistas e tratamentos; Retomar a construção dos hospitais regionais; Regularizar os pagamentos pendentes de médicos e fornecedores; Gerir com eficiência os sistema de saúde do estado.
Na Segurança, a proposta é Estruturar a divisão de costumes na polícia civil; Oportunizar ao reeducando o aprendizado de uma profissão; incentivar ações prevenção de combates e repressão às drogas; Criar patrulhas rurais visando a redução de furto ABIGEATO bem como o treinamento de policiais civis para investigação dos referidos crimes; Estimular o treinamento de policiais através da academia de polícia itinerante; Treinar e recrutar policiais analistas para inteligência; Traçar estratégias para lotar delegados em todos os municípios do estado, e mais.
Mário Lucio Avelar
Plano de Governo Mário Lúcio de Avelar
O plano do candidato Mario Lucio Avelar, do PSOL, traz diretrizes que buscam a recuperação do equilíbrio econômico e fiscal do Estado, bem como a criação de um ambiente institucional de segurança e credibilidade da gestão pública. O plano se divide em quatro diretrizes pragmáticas: Desenvolvimento Humano; Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Urbano e Regional; Gestão para o Desenvolvimento.
No desenvolvimento humano, a ideia principal é expandir a rede de escolas de tempo integral, investimentos na educação técnica e tecnológica impactarão positivamente nos indicadores sociais e proporcionarão o desenvolvimento da economia. No desenvolvimento sustentável, o foco é incrementar políticas públicas para alavancar a atividade econômica e reverter a precariedade de serviços básicos e essenciais, imprescindíveis a elevação da qualidade de vida.
Conforme o plano, as diretrizes da política de desenvolvimento urbano e regional deverão concentrar-se em três grandes linhas de ação, a favor da redução dessas desigualdades e do equacionamento dos passivos restantes:
- Conectividade territorial e competitividade econômica – cidade de oportunidades;
- Coesão territorial das ações de mobilidade, infraestrutura e urbanização inclusiva – cidade acessível e compacta;
- Governança metropolitana e regional – cidade legal e democrática.
Vicentinho Alves
Procurada pela Gazeta do Cerrado, a equipe de Vicentinho informou que:
“o plano está sendo elaborado junto com os prefeitos de cada município, atendendo as necessidades urgentes a serem resolvidas nesse curto mandato”, informou a assessoria.
A assessora deixou claro que ainda não tem previsão para o plano.