Os exames de Manoel Soares da Silva, de 67 anos, e o filho dele, Edson Marinho da Silva, de 37 anos, assassinados após 15 homens encapuzados invadirem a delegacia de Miracema na madrugada do sábado, 5, concluíram que ambos receberam ”incontáveis’ tiros de diversos calibres.

Tudo aconteceu após o policial militar Anamon Rodrigues de Sousa, de 38 anos, morrer durante confronto com criminosos. Os mortos na delegacia eram o pai e um irmão do principal suspeito de matar o PM, Valbiano Marinho da Silva, de 39 anos.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Claudemir Ferreira, não há indícios do envolvimento de Manoel e Edson na morte do PM. “No primeiro momento não foi identificada nenhuma relação de prática criminosa por essas pessoas em períodos anteriores”, disse.

O delegado afirmou que uma força-tarefa vai “empenhar todos os esforços possíveis para poder desvendar esses episódios ocorridos em Miracema”.

Sargento da PM morreu durante troca de tiros com criminosos, em Miracema do Tocantins — Foto: Arquivo Pessoal

Ainda de acordo com os laudos preliminares, Anamon levou um tiro de uma arma calibre 22. A bala entrou pelo tórax e subiu rumo ao pescoço rompendo diversas artérias. Ele morreu após sofrer um choque hipovolêmico, que ocorre quando há grande perda de sangue e o coração deixa de conseguir bombear sangue para o resto do corpo.