O cérebro é o órgão mais complexo que temos em nosso corpo, e é nele que nossas memórias são armazenadas. Mas você sabia que nós possuímos diferentes tipos de memória? Assim, os tipos de memória são agrupados de acordo com suas características e incluem a memória de trabalho, sensorial, de curto e longo prazo.

Tipos de memória

Memória sensorial

A memória sensorial pode ser classificada como uma recordação breve, na qual há informações sensoriais por períodos curtos de tempo, normalmente 1 segundo ou menos.

Desse modo, a memória sensorial ajuda o indivíduo a formar uma registrar em sua mente imagens, sons e outras experiências sensoriais recentes.

Por meio dessa memória, é possível acompanhar a sequência de um filme, ler um livro ou manter uma conversa, por exemplo.

Memória de curto prazo

As memórias de curto prazo permitem que a pessoa se lembre de uma sequência de informações recentes, por um curto período de tempo. Armazena informações de raciocínio e serve para fazermos cálculos matemáticos de cabeça ou as palavras que estamos traduzindo para outro idioma.

Segundo estudos, essas memórias costumam desaparecer após cerca de 30 segundos.

Memória de trabalho

Semelhante à memória de curto prazo, a memória de trabalho é a capacidade do cérebro de manter uma quantidade limitada de informações disponíveis por tempo suficiente para usá-las. Ou seja, é onde a pessoa manipula informações.

Com esse tipo de memória, as pessoas são capazes de lembrar informações detalhadas. Por exemplo, resolver um problema matemático complexo em que é preciso se lembrar de vários números ou participar de um debate em que deve se lembrar dos principais argumentos e evidências.

Memória de longo prazo

O nome já diz por si só. Portanto, a memória de longo prazo engloba todas as memórias que variam de dias a décadas. Um exemplo disso são as memórias que duram mais de 30 segundos.

Portanto, quanto mais trabalhamos um conhecimento, seja o utilizando ou o aprimorando, mais essa memória se expande.

Positividade x perda de memória

Por mais que seja difícil em alguns momentos, ter pensamentos positivos pode trazer mais benefícios para a nossa saúde mental do que você imagina. De acordo com um estudo recente, pessoas positivas têm menos probabilidade de sofrer perda de memória conforme envelhecem.

A pesquisa foi realizada em outubro de 2020 e publicado na revista Psychological Science.

Os pesquisadores do estudo analisaram dados de quase mil adultos de meia-idade e idosos nos Estados Unidos. Assim, as avaliações foram divididas em três períodos de tempo: de 1995 a 1996, 2004 a 2006 e 2013 a 2014.

Além disso, nas duas avaliações finais, os participantes também participaram de testes de desempenho cognitivo, em que deveriam relembrar as palavras após sua apresentação e novamente 15 minutos depois. Em seguida, os participantes relataram que durante os últimos 30 dias, experimentaram uma série de emoções positivas.

Para chegar aos resultados, os pesquisadores avaliaram a relação entre o afeto positivo e a perda de memória, levando em consideração a idade, sexo, educação, afeto negativo e extroversão dos participantes .

Segundo a autora do estudo, as descobertas são positivas e mostram que os indivíduos mais positivos, tiveram um declínio de memória menos acentuado ao longo de quase uma década.

Benefícios de ser uma pessoa positiva

Ao ser uma pessoa positiva, você pode obter diversos benefícios, que incluem:

  • Aumento da felicidade;
  • Redução dos níveis de ansiedade;
  • Maior conexão com as pessoas;
  • Reforça hábitos saudáveis;
  • Aumento da criatividade;
  • Bem-estar geral.

Como treinar a mente para o pensamento positivo

Que tal repetir coisas positivas sobre você? Lembre-se: não basta dizer da boca para fora. Você deve acreditar, visualizar e mentalizar aquilo que está dizendo. E jamais deixe que outras pessoas decidam o que você é e o que você não é. Assuma o controle da sua vida. Afinal, ninguém te conhece melhor do que você.

Mudar pensamentos que cultivamos a vida inteira é difícil, sim, mas, com certeza, não é mais difícil do que viver sem amor próprio.

Fonte: Cuidai