
Com o recesso parlamentar, previsto para 22 de dezembro, o Congresso Nacional corre contra o tempo esta semana para tentar fechar as pautas ainda pendentes no Legislativo. Entre elas, no mínimo duas necessitam, obrigatoriamente, passar pelo crivo de pelo menos uma Casa: a PEC da Transição e Orçamento de 2023.
No entanto, além disso, há outras pautas polêmicas no cardápio, que, por conta da complexidade, tendem a ser mandadas para a próxima legislatura. Afinal, a se considerar o avançar da data, pode não haver tempo suficiente. No pacote de temas espinhosos estão reforma tributária e administrativa e mudança no imposto de renda da pessoa física (IRPF), além de privatizações de estatais.
Quanto à PEC da Transição, trata-se de uma das medidas sugeridas pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conseguir bancar as promessas de campanha. O texto abre R$ 145 bilhões de espaço fiscal no teto de gastos para custear a proposta de campanha de manter o valor do atual Auxílio Brasil (futuro Bolsa Família) em R$ 600. Também há previsão de espaço para quase R$ 23 bilhões em investimentos, baseados em excesso de arrecadação de impostos. Os valores serão acrescidos na peça orçamentária.
A matéria foi aprovada pelo Senado Federal na última semana, mas ainda precisa do aval da Câmara dos Deputados. O prazo esperado pelo grupo da transição é de até 16 de dezembro. A PEC precisa passar por dois turnos e receber o voto favorável de pelo menos 308 deputados. Caso o texto passe com alguma alteração do que foi encaminhado pelos senadores, a proposta volta à Casa Alta.
Fonte: Metrópoles
Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!
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