Os corredores da Assembleia Legislativa do Tocantins vivem um clima de compasso de espera. Deputados estaduais acompanham atentamente os desdobramentos políticos no Estado, sobretudo considerando a análise do novo recurso impetrado pelo governador afastado, Wanderlei Barbosa, no Supremm Tribunal Federal (STF) para tentar voltar ao cargo e os impactos que isso pode gerar no cenário político-administrativo. A Gazeta esteve na Casa hoje e conversou com vários parlamentares em meio a expectativas e especulações.
Entre os parlamentares, o sentimento predominante é o de observação cautelosa. Fontes ouvidas pela Gazeta do Cerrado afirmam que, embora muitos rumores circulem sobre supostas movimentações para a abertura de um processo de impeachment, o tema não está sendo discutido de forma expressiva na Casa.
“O momento é de aguardar e acompanhar o que será decidido juridicamente. Não há nenhuma discussão formal sobre impeachment ou algo nesse sentido”, afirmou um deputado ouvido pela reportagem.
Enquanto isso, a Assembleia segue com a sua programação institucional. Nesta quarta-feira (29), o Legislativo realiza uma Feira de Talentos em homenagem ao Dia do Servidor Público, com atividades culturais e de valorização dos servidores.
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O presidente da Casa, deputado Amélio Cayres, segue em semana de luto pela morte do irmão, o prefeito de Augustinópolis, Antônio do Bar, falecido há sete dias. Por isso, o clima de sobriedade também se reflete nas atividades políticas do Parlamento.
Nos bastidores, o que há de fato são muitas especulações e poucas definições concretas. Deputados e lideranças ainda analisam o cenário e as possíveis alianças políticas que podem (ou não) se consolidar em torno do atual governo interino. Não se trata de quem é Wanderlei ou Laurez, mas do que pode (ou não) ainda acontecer. Os Laurezistas têm circulado, conversado, tentando influenciar deputados na tentativa de abertura de pedido de impeachment, mas não há definições sobre isso ou “movimento” neste sentido.
Nos bastidores do poder, deputados aguardam sinais antes de qualquer movimento político.
Por ora, o ambiente na Assembleia é de prudência e expectativa, à espera dos próximos capítulos da crise política que agita o Estado. Enquanto isso, há mais especulações do que fatos concretos sobre possível abertura de processo de impeachment ou não. Quatro pedidos foram protocolados na Casa até o momento.
