Com o início do ano legislativo cada vez mais próximo e Hugo Motta (Republicanos-PB) despontando como favorito para assumir a presidência da Câmara, o deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO) avaliou os principais desafios do novo comando da Casa. Entre eles, destacou o compromisso de oferecer mais previsibilidade aos trabalhos legislativos, uma das maiores críticas à gestão atual.
“Temos enfrentado a insatisfação de deputados e líderes partidários com a falta de organização na pauta de votações, que muitas vezes só é divulgada no fim da tarde do próprio dia. O novo presidente precisará trazer previsibilidade e planejar as deliberações com antecedência para que possamos debater e votar com mais eficiência”, afirmou Ayres.
Além disso, o parlamentar destacou a importância de avançar na regulamentação das redes sociais e na responsabilização das big techs. “É urgente estabelecermos regras claras para plataformas digitais, garantindo que atuem com responsabilidade sobre o conteúdo disseminado. Isso inclui o combate à desinformação e a proteção dos direitos dos cidadãos nas redes”, afirmou.
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Outro tema que promete protagonismo na nova gestão da Câmara é a PEC da Segurança Pública, elaborada pelo Ministério da Justiça. A proposta prevê a criação de um Sistema Único de Segurança Pública, maior autonomia para a Polícia Federal e a transformação da Polícia Rodoviária Federal em força ostensiva. A pauta enfrenta resistência de governadores e parlamentares de oposição.
Ayres também reforçou que a nova gestão terá o desafio de conciliar debates sobre outros temas sensíveis, como drogas, aborto e o pacote antiativismo judicial, que visa limitar a interferência do Judiciário nos demais Poderes.
“Estamos entrando em um período de grandes desafios, mas acredito que, com uma liderança comprometida como Hugo Motta, podemos transformar o Congresso em um espaço de soluções, não de polarizações infrutíferas”, concluiu.
Coluna escrita por Maju Cotrim escritora e consultora de comunicação. CEO Editora-Chefe da Gazeta do Cerrado. Jornalismo de causa, social, político e anti-fake!
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