“Vitória histórica”: Reestruturação do PCCS da Polícia Civil é aprovada e atualiza tabelas remuneratórias

O plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins aprovou, nesta 
quarta-feira, 17, o Projeto de Lei encaminhado pelo governador Wanderlei 
Barbosa (Republicanos) que reestrutura o Plano de Cargos, Carreiras e 
Salários (PCCS) da Polícia Civil. A matéria chegou à Casa na 
terça-feira, 16.

A iniciativa promove ajustes nas carreiras da corporação e cria a classe 
de “substituto” para os cargos previstos na Lei nº 3.461, de 25 de abril 
de 2019. O texto estabelece novos critérios de progressão horizontal e 
vertical para os policiais civis investidos na carreira entre 1º de 
janeiro de 2014 e a data de vigência da nova lei, sem prejuízo das 
progressões já concedidas.

O projeto também atualiza tabelas remuneratórias previstas em três 
normas: a Lei nº 1.545, de 2004; a Lei nº 2.314, de 2010; e a Lei nº 
2.887, de 2014. As alterações contemplam todos os cargos citados na Lei 
nº 3.461 e alcançam aposentados e pensionistas. Os efeitos financeiros, 
segundo o texto aprovado, passam a valer em 3 de abril de 2026.

Ao defender as propostas, o governador afirmou que cumpre um compromisso 
assumido no início do mandato, com foco na valorização do servidor e na 
modernização da gestão de pessoal. Já o secretário de Estado da 
Segurança Pública, Bruno Azevedo, destacou que o novo PCCS assegura 
reajustes devidos e reorganiza a estrutura institucional da Polícia 
Civil.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO), 
Ubiratan Rebello, classificou a aprovação como uma vitória histórica. 
Ele afirmou que a mudança corrige “pelo menos oito anos de distorção” 
entre os servidores que ingressaram no último concurso e aqueles que já 
estavam na corporação. Rebello destacou que a criação da classe de 
substituto ocorreu de forma linear para todos os cargos.

Ubiratan também agradeceu o empenho político na tramitação da matéria, 
com destaque para o deputado Moisemar Marinho (PSB) – que é oficial 
investigador de polícia –, a quem atribuiu papel decisivo nas 
negociações com o governo. O dirigente citou ainda o apoio do governador 
Wanderlei Barbosa, das entidades representativas e de setores técnicos 
do Executivo, afirmando que a aprovação “trata todos os policiais de 
forma igual, consolidando uma conquista de toda a categoria”.