Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado
O presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre do Tocantins, Alan Vieira Gomes, levou um susto nesta segunda-feira, 3, ao ir na Prefeitura do município fazer alguns questionamentos sobre as prioridades do uso do maquinário de perfuração de poços artesianos comprado pelo município.
Na ocasião, o presidente da Casa, foi conversar com o secretário Geral de Administração, Milton Gusmão e com o prefeito, Rennan Cerqueira. Gomes disse à Gazeta que foi até o órgão para fazer alguns questionamentos sobre a perfuratriz (maquinário) que serviria para realizar serviços para produtores rurais. Ele aproveitou para dar algumas sugestões e tirar satisfação sobre os rumores que pairavam sobre a Câmara.
“Estava rolando um boato na cidade de que o maquinário não estava trabalhando porque a Câmara de Vereadores estava impedindo. Eu fui até a prefeitura, chamei o secretário e o prefeito para conversar e dar algumas sugestões que pudessem ajudar na melhoria do atendimento à população e não foi bem o que aconteceu”.
O presidente da Câmara disse ainda que estava tudo correndo bem durante a reunião, quando foi surpreendido com um soco no olho proferido pelo secretário Geral de Administração, Milton Gusmão.
“Nós estávamos reunidos e de fato conversando. Eu questionei o prefeito e o secretário sobre a perfuratriz contratada para fazer poços artesianos aos produtores rurais. Eles me perguntaram se a Câmara era contra, eu respondi que não, mas que era contra usar o maquinário para benefício próprio enquanto os produtores rurais da cidade precisam mais que nós”.
Em entrevista à Gazeta, Gomes disse que nesse momento, o secretário Milton começou a se alterar. “Eu estava sentado ao lado dele, quando olhei para o prefeito, fui surpreendido com um soco no olho e fiquei sem entender. Fiquei tonto na hora, não reagi e o prefeito tentou separar”.
Após o incidente, Alan Gomes contou que foi até a delegacia da Polícia Civil mais próxima. “Ainda não registrei o boletim de ocorrência, mas fui encaminhado pelo delegado para Natividade onde realizei o exame de corpo de delito, para não perder as evidências. Mas assim que o secretário for encontrado, o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) será feito. Meu advogado e o da Câmara vão tomar as providências cabíveis”, finalizou.
O outro lado
A Gazeta tentou falar com o secretário porém não conseguiu retorno até o fechamento desta matéria. O espaço está aberto para a manifestação da parte citada.