Brasília (DF) – Estão abertas as inscrições para Exame Nacional de Residência Ebserh (Enare), lançado pelo Ministério da Educação (MEC) e coordenado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Trata-se de um processo seletivo centralizado com 405 vagas de residências médica, multi e uniprofissionais para oito hospitais universitários federais e um hospital militar. Os interessados podem se inscrever de forma online pelo site enare.ebserh.gov.br. As provas serão realizadas em todas as capitais e nas cidades de Araguaína (TO), São Carlos (SP) e Lagarto (SE).

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, explica que essa é a primeira vez que o MEC realiza um processo seletivo unificado voltado para residentes e que, até hoje, cada hospital/universidade realizava sua própria seleção. “Isso gerava algumas dificuldades para as instituições como critérios, etapas, datas e notas de corte diversas, risco maior de vagas ociosas, onerava e tornava os processos mais complexos, dentre outros”, acrescentou. Com o novo exame, as universidades federais passam a ter menor possibilidade de vagas ociosas, eliminação da carga burocrática da realização, manutenção do controle programático e definições técnicas, eliminação de custos e a ampliação da qualificação da seleção.

Leia também:Quando a educação é a alma (ou arma) do país

O ministro explicou ainda que os candidatos também tinham desvantagens como a participação em um processo caro e de difícil logística em função das viagens e taxas, datas diversas, regras diferentes e acesso restrito às vagas. A partir de agora, os candidatos poderão se beneficiar com a democratização do acesso, com uma data única para a realização das provas, sendo elas em todas as capitais além de cidades estratégicas, e um custo menor.

Para a Residência Médica, o Enare prevê 304 vagas em 41 especialidades. Já para a Residência Uniprofissional foram disponibilizadas oito vagas, entre enfermeiros e físicos médicos. A Residência Multiprofissional dispõe de 93 vagas, que incluem enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, odontólogos, nutricionistas e profissionais de Educação Física.

Essas vagas são voltadas para os hospitais de Campo Grande (Humap-UFMS/Ebserh), Teresina (HU-UFPI/Ebserh), Salvador (Hupes-UFBA/Ebserh), Aracaju (HU-UFS/Ebserh), Lagarto (HUL-UFS/Ebserh), Manaus (HUGV-Ufam/Ebserh), Araguaína (HDT-UFT/Ebserh) e São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh), além do Hospital da Força Aérea Brasileira (HFAB).

De acordo com o diretor de Gestão de Pessoas da Ebserh, Rodrigo Barbosa, a expectativa é que, no futuro, o exame seja estendido. “Poderemos ter outros hospitais, tanto da Rede Ebserh quanto outras unidades hospitalares públicas, que poderão a compor a iniciativa, uma vez que o Enare apresenta inúmeros benefícios”, afirma Barbosa.

Segundo o diretor de Ensino, Pesquisa e Atenção à Saúde da Ebserh, Giuseppe Gatto, o objetivo é buscar os candidatos mais qualificados para as melhores instituições do país. “Isso requer planejamento e critérios claros, transparentes, justos e bem definidos, em que todos possam participar em igualdade de condições. Essa é a nossa proposta com o Enare”, afirma o diretor.

Acesse o edital do processo seletivo unificado para residências no site enare.ebserh.gov.br.

Sobre a Rede Ebserh

O HDT-UFT faz parte da Rede Ebserh desde fevereiro de 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, a os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede de Hospitais Universitários Federais atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

 Fonte: Coordenação de Comunicação Social da Ebserh