Mais uma polêmica para a vida do senador tocantinense Irajá Silvestre (PSD). A influenciadora Eduarda Femino fez declarações à imprensa nacional afirmando que que o político a pressionou a interromper a gestação de cerca de quatro meses. O aborto não aconteceu e a jovem decidiu falar sobre os abusos que afirma ter sofrido.
Em declaração ao Estadão, Eduarda conta que antes da família descobrir a gestação, a jovem passou as primeiras semanas da gravidez sozinha. Segundo ela, a orientação de manter o assunto em segredo e evitar ultrassonografias partiu do próprio Irajá.
De acordo com Duda, a pressão começou já na primeira conversa que os dois tiveram sobre o assunto, com sugestões de que o filho ia “atrapalhar” a vida dela.
A última conversa que Maria Eduarda teve com o senador foi para comunicar a decisão de seguir com a gravidez, embora tivesse concordado antes em fazer o aborto.
A jovem conta que Irajá ainda tentou dissuadi-la, chegou a comprar uma passagem aérea para que fosse a São Paulo fazer o aborto, mas ela não voltou atrás.
A advogada vê no caso de Duda duas camadas de violência contra a mulher: psicológica e financeira.
O que diz Irajá
Conforme informações do Estadão, Irajá só conheceu o filho no último dia 16, mais de vinte dias após o nascimento. Eles se encontraram em um laboratório de Palmas para fazer o teste de DNA, cujo resultado positivo saiu na segunda-feira, 23.
“Nem olhou para o meu filho, nem teve a curiosidade de saber como era”, disse a influenciadora.
Irajá disse que as acusações são “absurdas e mentirosas”.
“O senador está dando todo o amparo à criança por meio do pagamento de pensão”, diz a nota enviada por sua assessoria.
O envolvimento com Irajá aconteceu entre agosto e novembro do ano passado, período de campanha para as eleições municipais.
Quando o primeiro teste de gravidez deu positivo, em dezembro, Irajá e Duda já não estavam mais juntos.
Com informações do Estadão.