O atentado contra o prefeito de Novo Acordo, Elson Lino de Aguiar (MDB), que ocorreu nesta quarta-feira (9), não foi o primeiro no Tocantins. Nos últimos 12 meses, três prefeitos foram alvos de crimes no Estado, em um dos casos, o prefeito de Miracema acabou morrendo.

Os casos chocam a população tocantinense e familiares ainda buscam respostas sobre os atentados.

Tocantínia 

O prefeito Manoel Silvino Gomes Neto (SD), foi o primeiro alvo de criminosos. Ele foi baleado durante a própria festa de aniversário no dia 4 de fevereiro de 2018. Na ocasião, três homens invadiram a casa dele e fizeram a família de refém, o motorista do prefeito, João Mascarenhas Barros também ficou ferido.

Dois suspeitos do crimes foram indiciados e estão presos, entretanto, o terceiro criminoso ainda não foi localizado.

Prefeito de Tocantínia foi baleado na festa de aniversário — Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Miracema  

O segundo caso aconteceu no dia 30 de agosto, quando o então prefeito de Miracema, Moisés Costa da Silva (MDB), foi morto com um tiro na cabeça, dentro do próprio carro. O caso ainda continua sem solução.

A família de Moisés da Sercom, continua em busca de respostar e esteve na Secretaria de segurança Pública nesta quarta-feira (9), cobrando agilidade na resolução do caso.

O secretário de Segurança Pública, Cristiano Barbosa Sampaio, informou aos familiares que as investigações estão adiantadas e que mais delegados foram colocados no caso. Ele disse ainda que essa investigação é uma prioridade para SSP. 

 

Corpo do prefeito foi encontrado dentro da caminhonete — Foto: Leal Júnior/Divulgação

Foto: Leal Júnior/Divulgação

 

Novo Acordo 

O último caso aconteceu na atarde desta quarta-feira (9), quando o prefeito de Novo Acordo, Elson Lino de Aguiar (MDB), de 59 anos, foi alvo de criminosos enquanto estava sozinho em casa. Ele foi baleado na cabeça, o atirador encontrou o prefeito dentro do quarto dele.

Lino teve ferimentos na cabeça e foi atingido por outros dois disparos, ele conseguiu ir até a parte de fora da casa, onde pediu socorro. O suspeito do crime fugiu em uma motocicleta e as buscas continuam na região.

A Associação Tocantinense de Municípios disse que “Episódios como esses geram insegurança na população, instabilidade social nas comunidades e prejudicam a continuidade do desenvolvimento local”.

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