Foto – Polícia Federal
Equipe Gazeta do Cerrado
O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) encaminhou uma nota onde reage ao novo pedido de prisão de policiais civis e delegados suspeitos de participar de um grupo de extermínio no Estado. (Veja na íntegra no final).
A Operação Caninana da Polícia Federal foi deflagrada no último dia 22 e as ações contaram com a participação de 60 agentes da PF que cumpriram na época, dez mandados de busca e apreensão, cinco de prisões preventivas e 14 medidas cautelares.
Segundo as investigações, os suspeitos teriam assassinado cinco pessoas na região sul de Palmas, no setores Jardim Aureny I e União Sul, além da suspeita do grupo ter matado dezenas de pessoas entre os anos de 2019 a 2020. (Leia mais sobre o assunto no final da reportagem).
Já o Sinpol disse que em todo o processo a entidade vai avaliar rigorosamente o cumprimento da Lei dos preceitos do Conselho Nacional de Justiça e a preservação da integridade física e moral dos investigados.
O Sindicato diz ainda que “seremos diligentes em todo o processo para prestar apoio e garantir o direito de cada um, delegados ou agentes. Reafirmamos nosso papel enquanto entidade defensora do Policial Civil, que é um garantidor da justiça e da cidadania”.
Confira nota na íntegra
Diante da ação do Ministério Público acerca da denominada operação Canina, o SINPOL-TO reitera que a assistência prestada pelo sindicato aos membros da Polícia Civil, que desta vez são alvo de novo pedido de prisão, será a mesma que a ofertada outrora aos Policiais Civis denunciados.
Avaliaremos rigorosamente o cumprimento da Lei, dos preceitos do Conselho Nacional de Justiça e a preservação da integridade física e moral dos investigados. Esta entidade não faz distinção acerca das peculiaridades que envolvem cada nome citado pela investigação ou do cargo de cada um destes colegas. São todos iguais perante nossa sede de justiça, nossa fé na resolução do caso e na inocência de todos eles.
Seremos diligentes em todo o processo para prestar apoio e garantir o direito de cada um, delegados ou agentes. Reafirmamos nosso papel enquanto entidade defensora do Policial Civil, que é um garantidor da justiça e da cidadania.
Fazemos saber enquanto instituição de proteção à honra do Policial Civil que estamos verificando detalhadamente a exposição dos nomes e da imagem dos investigados e adotaremos as providencias cabíveis sobre cada uma dessas irregularidades. A tentativa de exposição desta corporação de forma pejorativa e vexatória não altera a realidade de quem somos, tão pouco a qualidade do inquestionável serviço prestado a sociedade.
Aqui no nosso estado, ao cumprir nossa missão, nós asseguramos direitos fundamentais de todas as pessoas, independente de sexo, cor, orientação sexual, somos guardiões dos direitos humanos, garantidores dos direitos fundamentais e da justiça. Como entidade reafirmamos essas premissas e nos posicionamos como leais defensores dos membros da Polícia Civil. Venceremos mais esta batalha !
Suzi Francisca, presidente do SINPOL-TO