Já pensou virar investidor da área imobiliária com apenas R$ 1 mil? Isso já é uma realidade no Brasil, por meio das startups de investimento, que se tornam uma opção para incorporadoras captarem recursos para os seus empreendimentos e para as pessoas fazerem seu dinheiro render. A ideia principal não é só ganhar dinheiro, mas ajudar incorporadoras a tirarem seus projetos do papel.
Quem explica melhor como funciona esse tipo de investimento é o arquiteto Lucas Obino. Sócio-fundador de uma startup desse segmento, a empresa de Lucas utiliza o conceito de crowdfunding (ou financiamento coletivo) para tornar o mundo dos investimentos mais acessível para todos. Na prática, a pessoa que deseja ser um investidor se cadastra na plataforma digital, escolhe um empreendimento que está buscando recursos para ser construído, aplica o seu dinheiro e depois recebe os rendimentos do valor investido a partir da venda do imóvel.
De acordo com Obino, esse modelo de negócio pode sim ser aplicado no Tocantins, até porque, segundo ele, a criação de uma startup, independentemente da área, segue o mesmo curso da abertura de uma empresa, sendo necessário ter um plano de negócio e um plano de ação. “O próprio modo de pensar e de resolver problemas da arquitetura já está dentro desse momento de criação de startups. Você precisa ter um projeto, depois pensar no desenvolvimento desse projeto e também pensar em como monetizar isso”, completou.
Lucas Obino será uma dos palestrantes do VII Seminário Nacional de Empreendedorismo em Arquitetura e Urbanismo, promovido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, em parceria com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins, Sebrae e Faculdade Católica do Tocantins.
Fonte: CAU-TO