Em reposta ao ofício do Ministério Público do Tocantins (MPTO) que requereu informações quanto ao estoque de oxigênio nos hospitais estaduais e sobre as providências para evitar o desabastecimento, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que as 18 unidades possuem oxigênio suficiente e que acompanha o abastecimento conforme o consumo.
As informações foram enviadas nesta quinta-feira, 21, e subsidiarão o procedimento administrativo instaurado pela 27ª Promotoria de Justiça da Capital, que tem como titular a promotora de Justiça Araína Cesárea D’Alessandro, para acompanhar o controle e prevenção da proliferação do coronavírus, considerando a estatística que evidencia considerável aumento do número de casos de Covid-19 no Tocantins.
Como funciona o estoque na rede pública estadual
Nos esclarecimentos, o Secretário Estadual de Saúde, Edgar Tollini, informou que o Estado possui contrato com a White Martins para atendimento de toda a rede, sendo que 14 unidades contam com tanques criogênicos para o acondicionamento do oxigênio líquido e que estes tanques são monitorados via satélite, com medições de hora em hora. Quatro hospitais não possuem tanque e utilizam cilindros portáteis. “Caso seja observado um aumento na demanda de urgência de determinada região, a SES aciona a empresa contratada, que possui prazo de 24h para atender à solicitação”.
O gestor da pasta garantiu que não há registro de desabastecimento, que o Estado está na rota da empresa contratada, o que facilita a logística de distribuição e que o quantitativo anual de metros cúbicos consumido desde o início do contrato não chegou a atingir 50% do total contratado.
A Promotora de Justiça Araína Cesárea D’Alessandro vai analisar os dados remetidos e afirmou que continuará acompanhando todas as vertentes da crise sanitária causada pela pandemia do novo Coronavírus na área da saúde.
Texto: Denise Soares Ascom MPTO