Após apelo popular, Ponte interditada desde fevereiro por risco de desabamento em Ponte Alta receberá R$ 4 milhões para reconstrução 

A população de Ponte Alta recebeu neste domingo, 31, a confirmação de uma das obras mais aguardadas do município. O vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, Eduardo Gomes, anunciou, ao lado do prefeito Kedson Machado, a destinação de R$ 4 milhões para a reconstrução da ponte central da cidade, interditada desde fevereiro por risco de desabamento.

“É uma alegria estar em Ponte Alta, ao lado do prefeito Kedson, da primeira-dama, dos vereadores, do prefeito de Lagoa e da minha esposa, para confirmar que o nosso gabinete já providenciou a destinação de R$ 4 milhões para a reconstrução total desta ponte, que é símbolo da cultura tocantinense e do Jalapão. Encontramos aqui uma situação de risco real, que justificava uma ação imediata. Voltaremos em breve para anunciar o início das obras e, se Deus quiser, inaugurar essa ponte que não pode deixar de existir. Ela é o coração de Ponte Alta, do Jalapão e a população pode contar conosco”, afirmou.

A ponte, construída em 1967 e inaugurada em 1968, carrega valor simbólico e histórico para Ponte Alta. Além de ser essencial para a mobilidade urbana, a estrutura é considerada patrimônio cultural do município. A precariedade da travessia já havia mobilizado manifestações populares e gerado ampla repercussão estadual.

Durante o ato de anúncio, o prefeito Kedson Machado reforçou a dimensão histórica do momento. “Quero agradecer ao senador Eduardo Gomes por atender nossa luta e garantir os recursos. Há anos a comunidade esperava por essa obra, que é o principal acesso da nossa comunidade. Hoje temos a certeza de que a ponte será reconstruída. Esse é um marco para Ponte Alta, porque ela não é apenas um acesso, mas a vida de quem depende diariamente dessa travessia. É um sonho antigo que agora vai se tornar realidade”, declarou.

O anúncio contou também com a presença do prefeito de Lagoa do Tocantins, Leandro Soares, vereadores, lideranças políticas e comunitárias, além de Arlinda Carla, esposa do senador.

Mobilização popular e resposta rápida

A interdição oficial da ponte foi determinada em fevereiro deste ano, após laudos técnicos apontarem fissuras, rachaduras e risco de colapso estrutural. Antes disso, moradores realizaram protestos, como o movimento “Vozes na Rua”, que reuniu educadores, escritores, lideranças comunitárias e até um dos construtores originais da ponte, em apelos emocionados às autoridades.