Palmas

Justiça determina que Prefeitura de Palmas monitore emissão de gases em estações de tratamento de esgoto

Justiça determina que Prefeitura de Palmas monitore emissão de gases em estações de tratamento de esgoto


Atendendo a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), a Justiça determinou que o Município de Palmas, por meio da Fundação Municipal de Meio Ambiente, adquira aparelhos técnicos e insumos necessários para detectar e quantificar o nível de concentração de gases na atmosfera em estações de tratamento da Capital. Em 2020, o Núcleo Aplicado das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Palmas ajuizou uma ação para que o Município tomasse providências.

Conforme a Decisão, o Município também deve realizar um programa de monitoramento ambiental específico para as estações de tratamento de esgoto do Setor Bertaville (ETE Aureny) e da Região Norte (ETE Norte), bem como na estação elevatória de esgoto do Setor União Sul, com elaboração de relatórios trimestrais sobre emissão de gases na atmosfera, com a identificação dos dados correlatos e dos possíveis impactos ambientais constatados.

Atuação Defensoria Pública

Desde 2015, o Núcleo Aplicado das Minorias e Ações Coletivas (Nuamac) de Palmas vem acompanhando a situação dos maus odores gerados pelas estações de tratamento e elevatória de esgoto, alvo de várias reclamações dos moradores dos setores Bertaville, União Sul e da Região Norte da Capital que apontaram problemas como náuseas, dores de cabeça e mal-estar, além da desvalorização dos imóveis.

Durante a atuação administrativa, a Defensoria Pública identificou que o Município de Palmas não fiscalizava a emissão de gases na atmosfera, não havendo estudo do impacto ambiental ocasionado pelas estações.

Em julho de 2020, em resposta a uma Recomendação do Núcleo para aquisição de aparelhos para aferir o nível de odor e pelo monitoramento ambiental, a Fundação de Meio Ambiente de Palmas informou não possuir material técnico suficiente para traçar novas estratégias para a melhora da problemática e que se limitava a conferir os dados apresentados nos relatórios da concessionária BRK.