Juliana Alves de Souza, técnica de enfermagem, 31 anos, foi a primeira a ser vacina em Palmas - Foto: Marco Jacob
Juliana Alves de Souza, técnica de enfermagem, 31 anos, foi a primeira a ser vacina em Palmas - Foto: Marco Jacob
Juliana Alves de Souza, técnica de enfermagem, 31 anos, foi a primeira a ser vacina em Palmas – Foto: Marco Jacob
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) expediu recomendação à secretária de Saúde de Palmas, nesta quarta-feira, 10, orientando que seja disponibilizada na internet uma série de informações referentes à execução da campanha de vacinação contra Covid-19.

O documento relaciona uma série mínima de informações que devem ser acessíveis ao público, entre elas a quantidade de vacinas recebidas; o número de doses já aplicadas; e informações específicas sobre o grupo prioritário formado pelos trabalhadores da saúde, incluindo os subgrupos a serem contemplados com as novas remessas e a expansão da imunização.

A recomendação também orienta que seja dada publicidade quanto aos locais, datas e horários de vacinação dos grupos prioritários – incluindo informações sobre ações extraordinárias, ocorridas em finais de semana e feriados. Ainda devem ser publicados pelo município os documentos exigidos no momento da vacinação e um número de telefone ou e-mail disponível para dúvidas e informações.

Depois de publicados, os dados devem ser mantidos atualizados conforme o transcorrer das etapas de vacinação, em razão do dever de transparência da gestão pública, frisa a recomendação.

A recomendação foi expedida pela promotora de Justiça Araína Cesárea D’Alessandro, que atua na área de defesa da saúde em Palmas.

Além da obrigação de transparência na gestão pública, a recomendação foi expedida em consideração a diversos outros aspectos, como a insuficiência das doses disponibilizadas, a necessidade de seleção dos trabalhadores de saúde que receberão a vacina nesta primeira etapa e a obrigação da adoção de critérios objetivos e impessoais nesta seleção dos trabalhadores.

Após o recebimento da recomendação, as autoridades têm prazo de cinco dias para prestar informações ao Ministério Público sobre as providências adotadas.

Brener Nunes

Repórter

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins