A Defesa Civil realizou, na tarde deste sábado, 20, um teste do novo sistema de alerta de desastres em quatro cidades do Tocantins: Palmas, Araguaína, Gurupi e Talismã. Durante o procedimento, celulares conectados às redes 4G e 5G receberam uma mensagem de demonstração acompanhada de uma sirene de 10 segundos.
O objetivo da simulação foi apresentar à população como funcionará o Defesa Civil Alerta (DCA), sistema que emite notificações de risco extremo — como tempestades, vendavais e alagamentos — diretamente nas telas dos aparelhos móveis.
Repercussão nas redes
O alerta inesperado surpreendeu moradores, que rapidamente transformaram o teste em assunto nas redes sociais.
“Quase o celular cai. Parecia sirene de filme de terror!!”, comentou um internauta.
“Defesa Civil vai matar outro de susto kkkkkkkk”, brincou outro.
“Eu quase fui de arrasta nesse teste”, ironizou outro morador de Palmas.
Como funciona o Defesa Civil Alerta
O sistema utiliza a tecnologia Cell Broadcast Service (CBS) para enviar mensagens a todos os celulares compatíveis, conectados às redes móveis nas áreas de risco. As notificações aparecem em primeiro plano, mesmo durante chamadas ou com o celular no modo silencioso. Não é necessário cadastro prévio para receber os avisos.
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Além dos toques estridentes, as mensagens exibem o alerta em texto. Durante o teste no Tocantins, o comunicado foi:
“ALERTA EXTREMO – Defesa Civil: ALERTA DE DEMONSTRAÇÃO do novo sistema de alerta de emergência no estado. Mais informações, consulte o site do Defesa Civil Alerta.”
Expansão do sistema
O Defesa Civil Alerta já funciona nas regiões Sul e Sudeste desde dezembro de 2024 e no Nordeste desde junho deste ano. A partir de 24 de setembro de 2025, passa a valer para toda a Região Norte.
Na semana seguinte, no dia 27 de setembro, novos testes ocorrerão em 13 municípios do Centro-Oeste. A previsão é que o sistema esteja disponível em todo o território nacional até 1º de outubro de 2025.
Complemento aos alertas
Segundo a Anatel, o DCA vem para reforçar a rede de comunicação em situações de risco, complementando ferramentas já existentes, como alertas via SMS e transmissões em TV por assinatura.
O projeto é coordenado pela Superintendência de Controle de Obrigações (SCO) da Anatel, em parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Ministério das Comunicações, Cenad, Defesas Civis estaduais e municipais, além de operadoras de telefonia.
