Cachoeira da Cortina – Foto: Marco Aurélio Jacob
Por Maju Cotrim
O #turistandogazeta foi para mais um destino este final de semana nas Serras Gerais. Após mostrarmos em primeira mão o Mirante do Cerrado e algumas cachoeiras em Rio de Conceição bem como a Lagoa da Serra agora fomos para as mediações de Pindorama/Almas.
Saindo de Palmas rumo a Pindorama do Tocantins são 228 km de asfalto com alguns trechos com buracos entre Taquaruçu e Buritirana. Passa por Santa Teresa e Ponte Alta.
De Pindorama estrada de terra de mais de 40 km até o primeiro ponto de tirar o fôlego: o Mirante da Cachoeira do Urubu Rei. Os paredões exuberantes onde todos param para tirar fotos com cuidado. É oferecida a atividade de Rapel e também ancoragem no local. Os guias são experientes nisso e a aventura é garantida para quem curte.
A queda d’água da Cachoeira é de cerca de 60 metros. Ar puro e a maior cadeia de serras do Brasil estão por lá. Turistas do Brasil todo passam pelo local.
De cima dá para ver as pessoas fazendo a trilha na parte de baixo. Alguns acenam para quem está na parte de cima.
Poucos quilômetros depois o local de estacionar é na Pousada do Sr Davi, onde geralmente as pessoas se hospedam ou fazem camping. Uma descida do morro com cuidado e chega-se ao ponto de hospedagem acolhedor no meio da mata.
Hospedagem numa construção simpática de madeira com redes, camas, ligar externo com bancos e a comida regional da Dona Antonia, esposa do Sr Davi.
A trilha é de cerca de 3,5 km para as cachoeiras do Urubu Rei e da cortina que ficam na propriedade do Sr Davi. Tênis no pé, mochilas e aventura na companhia do guia Charles Barros. O acesso as cachoeiras é R$ 20.
A trilha está enquadrada como leve. A primeira curiosidade: os sete cachorros da propriedade fazem questão de acompanhar.
Pelo caminho são três tipos de ambientes (que os guias chamam de biomas): cerrado, vereda e mata fechada, explica o guia. Muita variedade de flora com árvores consideradas inclusive de extinção. Araras em bando. O barulho da água sempre acompanhando.
O guia indica que é melhor primeiro ir para a Cachoeira do Urubu Rei que é mais longe. Muito capim pela estrada e flores diferentes. Na área de vereda tem até plantas carnívoras, segundo ele.
O imenso paredão te acompanha nos últimos km e nesta hora contemplar e até mais importante que tirar fotos. Uma estrada de tábuas foi feita para passar pelo local.
Chegando na Cachoeira uma visão do paraíso. A queda da água é levada pelo vento… encantador! Considerada por muitos uma das cachoeiras mais lindas. Água de refrescar até a alma.
Após aproveitar, o roteiro é a outra Cachoeira também linda porém com trilha com várias subidas e descidas. Um jardim vertical de samambaias e até um cajueiro no paredão que dá frutos. Um cajado encontrado no meio do caminho pode ajudar a se apoiar.
A água da Cachoeira bate direto nas pedras. Na parte de cima é oferecido o serviço de ancoragem que tem muita procura pelos turistas. Na natureza vista de cima!
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Flora
A variedade de flores chama atenção nas trilhas. Bananeira da mata, Caeté, Jambo e outras nativas. Veja algumas fotos embaixo:
Cachoeira da Cortina
https://www.instagram.com/p/CJ3rcG4Fx5o/?igshid=mqcw6p2vid0n
Serviço:
Guia: Charles (63-992161769)
Local: Vivência do Sr Davi e da Dona Antonia (63-99261-7092 – marcar com antecedência apenas por WhatsApp )
Almoço: R$ 40 por pessoa
Hospedagem: R$70 por pessoa
Preço do pacote para cerca de dois a três dias direto com o Guia Charles: R$ 1,4 mil (dependendo da quantidade de pessoas e demais detalhes)
Leitores da Gazeta que lerem essa reportagem tem direito a vale desconto com o guia!
Veja aqui a reportagem especial sobre o turismo de convivência nas Serras Gerais:
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