Numa era em que PC, consoles e dispositivos móveis coexistem com o mesmo propósito, muitos especulam como será o futuro num mundo em que serviços de streaming são dominantes. Somando esse cenário a outros fatores, vários jogadores podem abandonar o PC tal como conhecemos e migrar para os consoles, prevê o analista Jon Peddie em sua empresa de auditoria de mercado, a JPR.
Na verdade, de acordo com o especialista, cerca de “20 milhões de gamers” podem escolher o sofá e a TV em vez da cadeira e do PC até 2022, quando serviços como Apple TV e Google Stadia, que promovem a jogatina via nuvem, podem estar bem instalados na indústria – e, portanto, colocariam o hardware do PC em xeque. Mas essa não seria a única razão.
“O mercado de PC continua a declinar por causa das inovações que apareceram no passado, oferecendo avanços e coisas novas, além dos momentos de introdução desses produtos se esticando por quatro anos. (…) Não é uma situação de pânico e o mercado de GPUs continua a gerar um volume incrível. No entanto, há forças em curso que prevemos pavimentar alguns dos negócios em displays de TV e serviços de gaming associados”, avaliou o analista.
As tais “forças em curso” mencionadas por Peddie podem se traduzir em novos consoles, novos serviços e um ecossistema cada vez mais “integrado” à vida do consumidor, além, é claro, de títulos que são lançados exclusivamente aos sistemas da Microsoft, da Sony e da Nintendo, por exemplo. Mais a fundo, as melhorias em painéis de TV constituem um fator que, somado ao restante, pode convencer o consumidor a adotar esse lado (o dos consoles) no longo prazo.
Fonte: TecMundo
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