Polícia

Empresários, corretor, contador, transportador de grãos e funcionárias são procurados por fraude de R$ 20 mi no TO

Operação fênix
Operação fênix
A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 10, a Operação Fênix que visa recuperar mais de R$ 20 milhões sonegados à Fazenda Pública do Estado. Com o apoio da Secretaria da Fazenda (SEFAZ), a Operação resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, sendo dois em Palmas,  um em Gurupi e outros três mandados na cidade de Unaí, Minas Gerais.
Os alvos da Operação são dois empresários, um corretor, um contador, um transportador de grãos e mais duas funcionárias. De acordo com as investigações da PC-TO, os R$ 20 milhões deveriam ter sido recolhidos a título de impostos ao fisco tocantinense.
O delegado titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributários (DRCOT), Vinicius Mendes, informou que a investigação iniciou há quase dois anos, quando duas pessoas foram presas em flagrante por apresentar ao Fisco Estadual notas fiscais falsas, sendo que, inclusive, em várias notas apreendidas constavam  o nome de uma pessoa que faleceu há quase 12 anos. Os implicados também utilizaram carimbos falsificados de trabalho de auditores fiscais.
“Após essa prisão em flagrante, as investigações se aprofundaram e confirmaram um engenhoso esquema de sonegação fiscal que sangrou os cofres públicos estaduais em mais de R$ 20 milhões”, destacou.
O esquema
Os criminosos abriram uma empresa cerealista de fachada em nome de um laranja e passaram a emitir notas fiscais de entrada (estoque) de fazendeiros que não existiam ou que já haviam falecido.
Aproveitando o crédito tributário das operações de compra das mercadorias, os associados deixavam de recolher os valores de impostos devidos, se enriquecendo com os tributos.
Fénix
A operação leva o nome da empresa investigada. Ao todo foram mobilizados quarenta policiais com a participação da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributários (DRCOT); Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (DECOR); Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO); 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Palmas); Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Conflitos Agrários (DEMAG – Palmas) e da Polícia Civil de Minas Gerais, com apoio de auditores fiscais da Sefaz e peritos de informática e de crimes financeiros da Polícia Federal.
Brener Nunes

Repórter

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins