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Sem assistência, venezuelanos indígenas perambulam pelas ruas de Palmas e ação cobra atenção

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Visando promover a defesa dos direitos de imigrantes hipossuficientes e em situação de hipervulnerabilidade social, a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) e a Defensoria Pública da União (DPU) proporam uma Ação Civil Pública com pedido de tutela antecipada de urgência. No pedido, as instituições requerem uma atenção integral por parte da União e do Estado, em conjunto com o Município de Palmas, aos venezuelanos da etnia Warao residentes na Capital.

Na Ação, foi requerido que seja feito um cofinanciamento entre os poderes, para a prestação integral do serviço de acolhimento, que inclua moradia e alimentação, locação de imóveis ou pagamento de benefícios eventuais, a todos, garantindo-se lhes também a segurança alimentar dessas famílias.

Diante do atual cenário de pandemia, a ACP também sugere, entre outras medidas, a realização de testes periódicos para covid-19 e ações de prevenção e redução de danos, com insumos (sabão líquido, álcool gel, máscaras) e orientações específicas.

A DPE e DPU pedem, ainda, a elaboração de um plano de atuação conjunta estabelecendo-se os fluxos de atendimento e repasses de despesas, na prestação da assistência social aos migrantes, como a regularização documental, atendimento à saúde e inscrições em programas de transferência de renda.

Atendimento psicossocial

O grupo de indígenas passou por atendimento psicossocial pela equipe multidisciplinar da DPE-TO, sendo atendidos pela coordenadora da equipe multidisciplinar, a psicóloga Vanessa Sales, e pela assistente social Lília Maria.

“O intuito foi promover um espaço de escuta, permitindo uma análise acerca dos processos socioculturais e migratórios, assim como dos contextos de vulnerabilidades vivenciados pelo grupo, a fim de propiciar elementos para atuação jurídica do NDDH, especialmente no que tange a violação de direitos básicos dessa população específica, ou seja, indígenas venezuelanos refugiados, que detêm suas particularidades e modos de vida que devem ser respeitados”, pontuou a psicóloga Vanessa Sales.

 

Ação

Assinam a ACP, o coordenador do Núcleo Especializado de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH) da DPE-TO, defensor público Euler Nunes, e o defensor público federal Welmo Rodrigues.

 

Fonte: DPE-TO

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