Meio Ambiente

Relatório aponta queda de 32% no total de áreas queimadas no Tocantins

O Cerrado sofre com as queimadas neste período de estiagem,  a baixa umidade no DF no fim de semana levou a Defesa Civil a declarar estado de emergência na capital - Foto: José Cruz /Agência Brasil)
O Cerrado sofre com as queimadas neste período de estiagem, a baixa umidade no DF no fim de semana levou a Defesa Civil a declarar estado de emergência na capital - Foto: José Cruz /Agência Brasil)
A quantidade de áreas queimadas no Estado do Tocantins teve uma redução de 32% em 2021. Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 24, pelo Centro de Apoio Operacional de Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente (Caoma), do Ministério Público do Tocantins, durante reunião do Comitê Estadual de Prevenção e Controle às Queimadas e Combate aos Incêndios Florestais – Comitê do Fogo.
O monitoramento do Ministério Público abrange o período mais crítico da estiagem, no qual o uso do fogo é proibido. De julho a outubro deste ano foram registrados incêndios em 1,65 milhão de hectares. No mesmo período de 2020 o total de área queimada chegou a 2,44 milhões. Os focos foram detectados em unidades de conservação federal, unidades de conservação estadual, terras indígenas, imóveis rurais identificados e em áreas não identificadas.
O relatório final das ações de prevenção, combate e fiscalização de incêndios foi apresentado em reunião virtual que teve como pauta o balanço das ações dos integrantes do Comitê Estadual do Fogo em 2021.
“Apresentamos nosso relatório de monitoramento anual de julho a outubro, que é o período mais crítico de queimadas. Esclarecemos na reunião que estamos notificando e fazendo recomendações aos responsáveis pelas áreas atingidas pelos incêndios. Todos vão saber que as áreas estão sendo devidamente monitoradas”, afirmou o procurador de Justiça José Maria da Silva Júnior, coordenador do Caoma.
De acordo com o levantamento, a maior redução de queimadas foi verificada nas unidades de conservação estadual. Em 2020 o total atingido foi de 25.419 hectares. Em 2021 foram 13.055 ha – o que representa uma queda de 48,6%.
O Comitê do Fogo, instituído através do decreto nº 645 de 20 agosto de 1998, e alterado pelo decreto nº 3.143, de 17 de setembro de 2007, é constituído por 29 instituições – incluindo o MPTO.
O órgão desenvolve, anualmente, um plano de ação com foco na prevenção, preparação, mitigação, combate e fiscalização as queimadas e aos incêndios florestais no Estado do Tocantins.
Brener Nunes

Subeditor

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Subeditor da Gazeta do Cerrado Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Subeditor da Gazeta do Cerrado Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins