Polícia

Operação Canguçu apreende fuzil pertencente à Polícia Militar de São Paulo

Operação Canguçu: Fuzil furtado da PM de São Paulo foi usada no ataque a Confresa (MT) — Foto: Divulgação
Operação Canguçu: Fuzil furtado da PM de São Paulo foi usada no ataque a Confresa (MT) — Foto: Divulgação

Durante a operação Canguçu, realizada nesta segunda-feira, 1°, uma arma apreendida com um dos criminosos mortos pertence à Polícia Militar de São Paulo. O fuzil belga é utilizado pelas forças de segurança do estado desde 2019 e possui o brasão da polícia paulista. A apreensão ocorreu durante um confronto entre os criminosos que aterrorizaram a cidade de Confresa (MT) e equipes da Rotam, Giro e Bope da PM do Tocantins.

Até a manhã desta terça-feira, 2, a operação já totalizava duas prisões e 15 suspeitos mortos em confrontos. Durante as três semanas de buscas, a força-tarefa apreendeu um verdadeiro arsenal com armas de guerra, capazes de derrubar aeronaves e perfurar blindagens. Todo o material apreendido será enviado para o estado de Mato Grosso, onde ocorreu o ataque.

A origem da arma foi confirmada pela Polícia Militar do Tocantins e uma fonte ligada à investigação relatou que apenas a PM de São Paulo adquiriu esse fuzil no Brasil, tornando-o muito específico. Além do fuzil apreendido, foram encontradas 16 armas, incluindo dois fuzis .50 e 11 AK-47, além de milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, entre outros itens.

As buscas pelos criminosos começaram no dia 10 de abril, depois que eles fugiram do Mato Grosso e entraram no estado do Tocantins usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. A força-tarefa para capturá-los conta com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. No entanto, os confrontos voltaram a se intensificar durante o fim de semana, quando os criminosos suspeitos de aterrorizar a cidade de Confresa se aproximaram da zona urbana de Marianópolis.

A PM reforçou a orientação para que a população da região evite os deslocamentos, sobretudo na rodovia TO-080 e em suas proximidades, devido à presença dos criminosos que permanecem fortemente armados. Não há prazo para o fim das buscas.

Brener Nunes

Subeditor

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Subeditor da Gazeta do Cerrado Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Subeditor da Gazeta do Cerrado Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins