Polícia

Operação da PF: Gestão de Araguaína garante que vai colaborar com investigações e que sempre prezou por transparência

Operação da PF: Gestão de Araguaína garante que vai colaborar com investigações e que sempre prezou por transparência


Em nota à Gazeta do Cerrado sobre a Operação Trailhawk, a Prefeitura de Araguaína informou que sempre prezou pela transparência dos processos licitatórios e contratos, que são feitos com preços equivalentes aos praticados no mercado e por outras cidades, órgãos ou instituições públicas do Tocantins.

A gestão destacou que também a Procuradoria Geral do Município ainda não foi notificada oficialmente sobre a investigação e que tomou conhecimento do fato pela imprensa, e se colocou à disposição ativamente com a investigação da Polícia Federal, fornecendo todas as documentações e informações necessárias para que o fato seja devidamente esclarecido.

A operação da PF investiga fatos relacionados a associação criminosa envolvida com a prática de fraudes a licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de capitais.

Durante a investigação criminal a Polícia Federal contou com a cooperação institucional da Controladoria Geral da União, que realizou fiscalização sobre os contratos suspeitos.

O Inquérito Policial identificou diversos indícios e provas de direcionamento de procedimentos licitatórios e superfaturamento em contratos firmados com a Prefeitura de Araguaína, cujo objeto era a contratação de empresa especializada na locação de veículos. Calcula-se que a empresa contratada recebeu do ente municipal no período de 2014-2021, repasses de valores que ultrapassam o montante de R$ 9,4 milhões.

Nessa etapa da investigação, os policiais federais cumpriram nas cidades de Araguaína/TO e Balsas/MA 08 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Araguaína/TO.

Os indiciados responderão pelos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais, cujas penas
somadas podem chegar a 41 anos de reclusão.

O nome da operação faz alusão ao modelo de um veículo de elevado valor, o qual teria sido dado como propina e possível esquema de lavagem de dinheiro.

Leia a nota da Prefeitura na íntegra:

A Prefeitura de Araguaína informa que a Procuradoria Geral do Município ainda não foi notificada oficialmente sobre a investigação e que tomou conhecimento do fato pela imprensa.

Informa ainda que o Município sempre prezou pela transparência dos processos licitatórios e contratos, que são feitos com preços equivalentes aos praticados no mercado e por outras cidades, órgãos ou instituições públicas do Tocantins.

Mesmo assim, a Prefeitura de Araguaína se coloca à disposição ativamente com a investigação da Polícia Federal, fornecendo todas as documentações e informações necessárias para que o fato seja devidamente esclarecido.

Brener Nunes

Subeditor

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Subeditor da Gazeta do Cerrado Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Subeditor da Gazeta do Cerrado Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins