Agronegócio

Campo: Produção de mandioca no Tocantins supera média nacional

Campo: Produção de mandioca no Tocantins supera média nacional

Em visita a Amidos Bankhardt, indústria paranaense responsável pela produção de 70% da fécula de mandioca do país, nesta quinta, 15, em Paranavaí, no Paraná, o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café, apresentou o potencial do Tocantins para a produção de mandioca, uma atividade bastante promissora no estado. Segundos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, o Tocantins produziu mais de 225 mil toneladas de mandioca, distribuídas em mais de 15 mil hectares. A produtividade média tocantinense é de 15.700 mil quilos por hectare, acima da média nacional que é de 14.700 mil quilos por hectare, ainda segundo o IBGE.

“O Tocantins tem se destacado com produtores, tecnologia e resultados em termo de produtividade. Contamos com aproximadamente quarenta e cinco mil agricultores familiares, e a cultura da mandioca é cultivada em praticamente todos os estabelecimentos rurais”, destacou o secretário mencionando como exemplo o projeto Reniva (Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária) que no Tocantins demonstra o potencial produtivo e comercial existente com a oferta dos produtos para diferentes regiões do país, principalmente norte e nordeste.

Acompanhado do proprietário da Amidos Bankhardt, Guido Bankhardt, Jaime Café conheceu toda a parte industrial e a área de produção, inclusive a implantação de lavouras de mandioca.  Na oportunidade foram discutidas possíveis parcerias e uma visita aos produtores de mandioca do Tocantins. “Conhecemos sistemas na parte operacional e industrial, além de equipamentos utilizados que trazem resultados expressivos”, adiantou o secretário reforçando que “ao visitar novos mercados abrem-se portas para a atração de novos investidores da cultura no Tocantins, gerando consequentemente novas oportunidades de emprego, pois é uma cadeia que gera muita mão-de-obra”.

Amidos Bankhardt
A Amidos Bankhardt iniciou suas atividades em maio de 2005, com uma área de 145.200 m2 quadrados. Sua capacidade inicial era de 100 toneladas de mandioca/dia, e no decorrer dos anos surgiu à necessidade de aumentar e modernizar sua linha de produção. Atualmente a empresa possui uma infraestrutura de primeira linha, com maquinários modernos e atualizados. Possui laboratório próprio, pessoal treinado, e qualificado que garante o padrão do produto.

A Amidos Bankhardt também se preocupa com o meio ambiente, assim, todo o descarte é reutilizado pela natureza. A água vegetal produzida no processo de lavagem do amido é utilizada para a ferti-irrigação de pastagens de sítios vizinhos à fábrica, sem contaminação e comprometimento do solo.
A secagem da fécula também é realizada de forma sustentável. Não utiliza queima de lenha, mas sim o sistema de secagem com biogás. (biogás: gás combustível (metano) gerado pela fermentação anaeróbica de matéria orgânica de origem vegetal ou animal).

Brener Nunes

Repórter

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins

Jornalista formado pela Universidade Federal do Tocantins Assessor de Imprensa do SENAI Tocantins