Palmas

Ministro determina criação de  junta médica para avaliar estado de saúde de Eduardo Siqueira em 48 horas e fazer relatório médico 

Ministro determina criação de  junta médica para avaliar estado de saúde de Eduardo Siqueira em 48 horas e fazer relatório médico 

O ministro Cristiano Zanin se manifestou sobre a prisão do prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos com relação os pedidos da defesa. A decisão saiu na noite desta sexta-feira, 4.

O ministro determinou que em 48 horas uma junta médica seja criada e avalie o estado de saúde dele, para fazer uma perícia e retornar esse laudo pericial para ele em até cinco dias. O STF vai procurar a Polícia federal que vai informar o comando da PM que vai nomear a junta médica. As informações foram todas confirmadas pela defesa dele à nossa equipe.

Os advogados de defesa pediram a revogação da detenção e também prisão domiciliar . Hoje completou uma semana que ele está detido no Quartel do Comando Geral. 

A banca de advogados é liderada pelo criminalista Roberto Podval, que atua em casos de repercussão no Supremo e tem ainda o experiente tocantinense Juvenal Klayber. 

Palmas está sendo governada interinamente pelo vice, Pastor Carlos Velozo que fez algumas alterações na gestão o que gerou muita repercussão e rumores. A prisão de Eduardo não tem nenhuma relação com atos da gestão. 

Eduardo Siqueira recebeu uma rede de solidariedade de aliados e moradores em razão da prisão. 

A Gazeta segue acompanhando o caso. 

Eduardo Siqueira Campos foi preso preventivamente na última sexta-feira, 27, junto com o advogado Antônio Ianowich Filho e o policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz. Os mandados foram cumpridos durante nova fase da Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal para apurar uma suposta rede criminosa de vazamentos de informações sigilosas oriundas de investigações conduzidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A Operação 

A operação Sisamnes, da Polícia Federal, investiga um suposto esquema de vazamento de informações sigilosas do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Elas eram acessadas antecipadamente e repassadas a investigados, com objetivo de proteger aliados, frustrar ações policiais e construir redes de influência. Essas ações teriam impacto direto sobre operações da PF. 

A apuração revelou indícios de que informações confidenciais estariam sendo antecipadamente acessadas, articuladas e repassadas a investigados, com o envolvimento de agentes públicos, advogados e operadores externos.

Fase anterior 

No dia 30 de maio de 2025, Siqueira foi alvo na 9ª fase da Operação Sisamnes. A polícia chegou a pedir o afastamento dele, mas foi negado. Na época, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa e gabinete de Eduardo, além da unidade penal de Palmas.

Após a operação, o prefeito afirmou durante uma coletiva de imprensa que era “fonte de muita gente” e não tinha informações privilegiadas no STJ.