O sal de cozinha branco e iodado é visto como um grande vilão na mesa dos brasileiros, já que ele contém sódio, que teoricamente faz o corpo reter mais líquido e aumenta o volume de fluidos nos vasos sanguíneos, causando hipertensão.

Além de levar a pressão as alturas, a grande ingestão de sódio pode ser responsável por complicações ainda mais graves, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal, doenças cardiovasculares, entre outras.

Nem tudo de mal

Porém, o sal não é o grande vilão que pinta e seu uso moderado não faz tanto mal assim. O sódio é importante para nosso corpo por ser responsável pelo equilíbrio hídrico. Além disso, ele participa de impulsos nervosos, contração muscular e transporte de moléculas entre nossas células, afirma Camila Torreglosa, nutricionista do Setor de Promoção à Saúde do HCor – Hospital Coração, de São Paulo (SP), em entrevista ao IG.

Uma nova opção de sal tem estado em voga entre as pessoas que buscam adotar hábitos saudáveis, com a promessa de trazer mais saúde e menos sódio: o Sal do Himalaia. Ele é extraído a partir do mar fossilizado que existia aos pés da cordilheira do Himalaia e recebe uma coloração rósea devido a quantidade de óxido de ferro.

Ele é realmente melhor?

O Sal do Himalaia é extraído e transformados em pequenos cristais como os do sal grosso marinho. Ele pode ser usado dessa forma, como elemento decorativo ou moído, da mesma forma que o sal refinado comum.

Há diversos benefícios que estão associados ao Sal do Himalaia, mas muitos deles podem parecer mais elementos de marketing falsos do que vantagens realmente comprovadas. Isso porque todos os elementos minerais, como o fósforo, bromo, boro e zinco estão em quantidades tão pequenas que acabam não fazendo diferença no nosso organismo. Além disso, esses minerais podem ser facilmente obtidos em outros alimentos.

Mistura perigosa

Mas existem outros problemas com o sal refinado: segundo o Dr. Victor Sorrentino, especialista em Medicina Preventiva, 80% do nosso consumo deste tipo de sal vem do consumo de alimentos processados. Além disso, ele contém substâncias químicas perigosas, como o ferrocineto e o silicato de alumínio, que representam 2,5% do produto.

Entretanto, a grande diferença entre o sal refinado e o do Himalaia está no sódio: enquanto 1 grama de sal refinado contém 400 mg de sódio, o Sal do Himalaia contém 230 mg. O sal refinado light também conta com 50% menos sódio que o comum (197 mg).

Por isso, mesmo não oferecendo quantidades significativas de minerais, o Sal do Himalaia parece ser uma opção mais natural e saudável por conter menos sódio e não ser processado artificialmente com outros produtos perigosos para nossa saúde.

Outros usos

O Sal do Himalaia ainda tem outros supostos benefícios: ele pode ser usado em esfoliações nas partes não sensíveis do corpo, funcionando para restauração das células e redução dos sinais de envelhecimento. Mas isso é possível de ser obtido com sal grosso comum.

O elemento também é usado em lâmpadas que funcionam como purificadores de ar. Com a luz acesa, o sal é aquecido, emitindo íons negativos que supostamente limpam o ar de poluentes, tornando a respiração mais fácil. Entretanto, não há qualquer comprovação científica.

fonte: Mega Curioso

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